terça-feira, 3 de novembro de 2009

PARAÍBA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA" E PODE FICAR DE FORA DA TRANSPOSIÇÃO




VÍDEOS SOBRE...

TRANSPOSIÇÃO: A PARAÍBA AINDA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA"... (Parte 1)



TRANSPOSIÇÃO: A PARAÍBA AINDA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA"... ( Parte 2)

TRANSPOSIÇÃO: A PARAÍBA AINDA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA"... (Parte 3)

TRANSPOSIÇÃO: A PARAÍBA AINDA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA"... (Parte 4)


PARAÍBA NÃO FEZ O "DEVER DE CASA" E PODE FICAR DE FORA DA TRANSPOSIÇÃO

Aline Lins
Do Jornal da Paraíba


O vereador pessoense Tavinho Santos (PTB) denunciou que a Paraíba não está preparada, em termos de infraestrutura hídrica e de quadro de pessoal, para receber, gerenciar e utilizar, de maneira sustentável, as águas da Transposição do Rio São Francisco, o que pode ameaçar a continuidade da obra.

É o que conclui um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), a que o vereador teve acesso, sobre o andamento do cumprimento das condicionantes estabelecidas na Resolução ANA n.º 411/2005. Tavinho observou que a Paraíba não vem cumprindo os compromissos celebrados com a União, que visam à sustentabilidade do projeto.



“A Paraíba não fez o seu dever de casa e nós não estamos preparados para receber as águas do rio São Francisco”, disse o vereador, criticando a “falta de ações do governo do Estado”.

“Temos que cobrar ações urgentes do Estado, ou teremos a conclusão da transposição do São Francisco, em 2010, e a Paraíba vai desperdiçar essas águas, porque não cumpriu sua parte no compromisso, como as obras dos canais necessários para receber as águas, o concurso para contratação de pessoas pela Aesa e a estrutura legal de cobrança da outorga das águas que chegarão pelo eixo norte e leste”, elencou Tavinho.


O relatório revela que a Paraíba não dispõe ainda de pessoal e logística suficientes para o gerenciamento da infraestrutura hídrica existente, nem aquela associada ao Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) em planejamento e construção.


O problema é que o concurso público da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), órgão a quem compete a operação e manutenção da infraestrutura hídrica estadual, juntamente com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), ainda sequer teve o edital publicado.


A Aesa tem hoje um quadro de pessoal de 54 funcionários, sendo todos cargos comissionados ou cedidos, embora já tenha sido criado, por meio de lei, o quadro de pessoal da Agência. Há previsão de concurso público para 87 vagas, sendo 70% para área técnica, mas o governo ainda não autorizou o certame.


Segundo aponta o relatório, conforme termo de compromisso assinado pelo Estado com o Ministério da Integração Nacional, a operação e manutenção dos açudes de responsabilidade do DNOCS será delegada à Paraíba, que ficará sob responsabilidade da Aesa.


Em setembro de 2005, os governos dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, por intermédio dos Ministérios da Integração Nacional, Minas e Energia, Meio Ambiente e da Casa Civil da Presidência da República, firmaram um Termo de Compromisso com a União, para garantia da operação sustentável do projeto, através da atribuição de responsabilidades.


Por meio da resolução n.º 29/05, a Agência Nacional de Águas emitiu a outorga preventiva para o PISF, condicionando a outorga à apresentação de estudos comprovando a sustentabilidade do arranjo institucional e administrativo com a definição de atribuições e competências para a gestão da transposição, além da viabilidade financeira, técnica e operacional do empreendimento, considerando as estações de bombeamento, os canais, as adutoras e o controle das derivações.


FONTE: PARAÍBA1

domingo, 25 de outubro de 2009

PROPOSTA DE ESTUDO DE OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)...

PROJETO DE INTEGRAÇÃO SÃO FRANCISCO(PISF)



PROPOSTA DE ESTUDO DE OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)...

Como já se sabe, o Eixo Norte, a partir da captação no rio São Francisco próximo à cidade de Cabrobó – PE, percorrerá cerca de 400 km, conduzindo água aos rios Salgado e Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; e Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao cruzar o Estado de Pernambuco este eixo disponibilizará água para atender as demandas de municípios inseridos em 3 sub-bacias do rio São Francisco: Brígida, Terra Nova e Pajeú. Para atender a região do Brígida, no oeste de Pernambuco, foi concebido um ramal de 110km de comprimento que derivará parte da vazão do Eixo Norte para os açudes Entre Montes e Chapéu.
Projetado para uma capacidade máxima de 99 m³/s, o Eixo Norte operará com uma vazão contínua de 16,4 m³/s, destinados ao consumo humano. Em períodos recorrentes de escassez de água nas bacias receptoras e de abundância na bacia do São Francisco (Sobradinho vertendo), as vazões transferidas poderão atingir a capacidade máxima estabelecida. Os volumes excedentes transferidos serão armazenados em reservatórios estratégicos existentes nas bacias receptoras: Atalho e Castanhão, no Ceará; Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte; Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, na Paraíba; e Chapéu e Entre Montes, em Pernambuco

FONTE:
Ministério da Integração Nacional.
Entretanto, dentro do Projeto Executivo do Eixo Norte da Transposição, é oportuno e salutar... Que se faça “Estudos” de “OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)”...
Já que as obras de captação deste referido Eixo Norte, executadas pelo Exercito Brasileiro, e pelo que se sabe, já estão bem adiantadas...E seus respectivos lotes executivos, todos já licitados...O invés de seguir seu curso Projetado, ou seja, de Cabrobó-PE, passando por Jati-PE... Ate desaguar no açude de Eng. Ávidos no Município e Cajazeiras – PB...
Seguiria outro traçado(caminho)...Ou seja, a partir de Salgueiro-PE... Tomaria outro rumo... Que desaguaria na barragem de SERRINHA II com capacidade Máxima de 311.000(trezentos e onze milhões) de metros cúbicos de água. Localizada no município de Serra Talhada-PE...Que atenderia a uma das entradas alternativa do Projeto São Francisco(PISF) pela na Serra da Baixa Verde,que deságua no vale do Piancó, através do Riacho Piancozinho... Chegando até o “Complexo Coremas-Mãe D´Água”, com capacidade máxima de 1.358.000(hum bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água...
Segundo, “Estudos Científicos”, é o manancial de maior eficiência hidráulica... Por possui 21,5m³/m² de eficiência hidraulica, uma das maiores do semi-árido nordestino...Pelo visto, com excelente "Poder Sinergetico"...E melhor distribuição de suas água para o Nordeste Setentrional, ou seja, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte...Por se encontrar localizado dentro de coordenadas geográficas, com latitude 7°3'36"S ; longitude 37°57'52"W e altitude de 245 metros de altura, que lhe dar estas condições naturais, privilegiadíssimas de ser açude distribuidor, por excelência, dos sertões nordestino brasileiro...
Pois, o açude de Coremas, fica literalmente no “Meio” ou seja, “Equidistante”, entre os dois Eixos Norte e Leste... Diante do exposto, dentro do contexto da valorização socioambiental e de uma valorização custo-benefício, esta outra alternativa ora apresentada trariam beneficios sócio-econômico-ambiental entre Salgueiro-PE, Serra Talhada-PE e Santa Cruz da Baixa Verde–PE, se não para o projeto de integração São Francisco(PISF)...
Todavia, certamente, serviria de exemplos, para outros projetos de interligação de bacia Hidrográficas, ou então, na equação no equivoco, ao meu vê, do atual Projeto de integração São Francisco(PISF), concernente ao Eixo Norte...E/ou então, servirá de Proposta para num futuro próximo do Estado de Pernambuco interligar suas bacias hidrográficas do Pajéu, Brígida e Terra Nova...Só assim, atendendo ao Estado de Pernambuco de sua demanda de água, que é crescente, em todos os seus usos, nas suas regiões acima citadas... Em suma, teria uma maior difusão do “Projeto de Integração do São Francisco”(PISF)...Ou seja, distribuiria as águas do “Velho Chico”, com uma melhor “Eqüidade”, Sócio-Econômico-Ambiental...
DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
DO LIVRO: ÀGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
JOÃO PESSOA(PB), 23.10.2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO É TEMA DE DISCURSO DE MARCONDES GADELHA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


“Transposição do Rio São Francisco é tema de discurso de Gadelha na Câmara dos Deputados”

Parabéns, Deputado Marcondes Gadelha, pela sua paixão por essa causa tão cristã, tão humanitária. O senhor merece, de pé, os aplausos de todos os paraibanos pela sua luta em defesa desse abençoado projeto de transposição.

O deputado Marcondes Gadelha é, indubitavelmente, um verdadeiro baluarte na luta em defesa da transposição. Por isso, afirmo com muita propriedade, que o pai da transposição, na Paraíba, chama-se: Deputado Marcondes Gadelha.

Peço ao nobre parlamentar, que viabilize uma visita às obras e se possível, convide-me para ver com meus olhos, o sonho de 12 milhões de nordestinos tornando-se uma realidade concreta e existencial.

Caro Deputado, com as bênçãos de Deus e a determinação política do governo Lula, nosso sonho secular tornar-se-á uma realidade concreta e existencial e assim, haveremos de celebrar a festa da libertação. Pois, milhões de irmãos nossos libertar-se-ão das tristes conseqüências da seca.
Valeu deputado!

Padre Djacy Brasileiro
apaixonado pela luta em defesa transposição.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

COMITÊ PRÓ-TRANSPOSIÇÃO VISITA WSCOM E COBRA MAIOR MOBILIZAÇÃO DOS ESTADOS

DA ESQUERDA PARA DIREITA: WALTER SANTOS(WSCOM), CHICO LOPES(COMITÊ), PEDRO SEVERINO(COMITÊ), DOM ALDO PAGOTTO(COMIÊ) E EDMILSON FONSÊCA(COMITÊ).

Comitê pró-Transposição visita WSCOM e cobra maior mobilização dos Estados

O Comitê pró-São Francisco visitou as dependências do Grupo WSCOM de Comunicação na tarde desta quarta, 14, para discutir fórmulas de contribuição para a transposição do rio. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da empresa, jornalista e empresário Walter Santos.

Um dos temas abordados no encontro foi sobre a parceria entre Interpa e Incra, responsáveis pela reforma agrária de toda a área que será afetada com a transposição. Durante o encontro, surgiu a informação de que esta parceria teria sido desfeita, o que foi negado pelo presidente da Interpa, Álvaro Dantas, por telefone:
“Pelo contrário. Serão mais 15 municípios atendidos dentro dessa área”, garantiu Álvaro.
O Arcebispo da Paraíba e presidente do comitê, Dom Aldo Pagotto, ressaltou a importância do encontro:

“É preciso que haja uma mobilização de forças em prol da obra. Não se discute mais o mérito da obra, até porque é comprovadamente necessária. Não é uma transposição do rio, mas das águas, e ainda assim, uma quantidade muito pequena”, explicou.

Walter Santos propôs a realização de um encontro no mês de dezembro deste ano ainda sem data definida. Na oportunidade, seriam convidados jornalistas dos principais veículos de comunicação do Nordeste, destacando a necessidade de um comprometimento de toda a sociedade:
“Algumas pessoas podem até pensar que não tem compromisso, pois estão no litoral e a transposição vai atingir diretamente o interior dos Estados. Mas é umas questão de cidadania”, afirmou.

O diretor-presidente do Grupo WSCOM cobrou ainda uma maior proximidade entre os Estados envolvidos com a transposição:
“Podemos constatar uma desarticulação dos quatro Estados beneficiados, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, no sentido de desenvolver ações que atraiam o envolvimento de toda a sociedade. Queremos uma maior mobilização entre eles”, falou.

Eduardo Henrique
WSCOM Online

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E SE SOBRAR ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO?




VÍDEO SOBRE...



Projeto Transposição do Rio São Francisco INPE/SP





*VEJA ABAIXO O DESCONHECIMENTO DOS DOUTORES SULISTAS À RESPEITO DO NORDESTE:




E se sobrar água no semi-árido?
Washington Novaes9/1/2006

Não se está indo na contramão das tendências climáticas globais?

Já há algum tempo se pensava que nada mais faltava para completar a confusão em torno do desassisado projeto de transposição de águas do Rio São Francisco. Pura precipitação. A confusão vai crescer muito.

Quem levanta essa possibilidade é o biólogo, mestre em sensoriamento remoto, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) * Ivan Bergier Tavares de Lima, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Chama ele a atenção para estudo divulgado há poucas semanas pelo renomado Hadley Centre, da Grã-Bretanha, uma das mais conceituadas instituições de pesquisas do clima no mundo.


“Está dito ali que ao longo do século 21 a descarga fluvial vai intensificar-se em várias regiões, entre elas o Norte da Rússia, a Groenlândia, o Canadá. E no Nordeste brasileiro, onde crescerá entre 25% e 150%.”

A vazão vai diminuir em muitas outras, como a Europa Ocidental, o Norte da África, o Oriente Médio, os Estados Unidos, a América Central. E também na Amazônia e no Pantanal mato-grossense, onde a redução poderá ser de 25% a 50%.
Se é assim, comenta Tavares de Lima, por que pensar em transpor água de uma região onde o fluxo vai diminuir (podendo afetar até a geração de energia) para outra onde o fluxo poderá aumentar?


Veja o absurdo disto, como o Rio São Francisco não ficasse no Nordeste... (grifo meu: *Pedro Severino de Sousa):

Se o Nordeste do Brasil, segundo este mencionado estudo divulgado há poucas semanas pelo renomado Hadley Centre, da Grã-Bretanha, uma das mais conceituadas instituições de pesquisas do clima no mundo.
“Está dito ali que ao longo do século 21 a descarga fluvial(aonde se pressupõe aumento de chuvas...) vai intensificar-se em várias regiões, entre elas o Norte da Rússia, a Groenlândia, o Canadá. E no Nordeste brasileiro, onde crescerá entre 25% e 150%...”


... E a bacia hidrográfica do Rio São Francisco está inserida em até 60% dentro da região Nordeste... E mesmo assim, dos 40% que fica no Estado de Minas Gerais...Uma considerável parte cruza o norte de Minas Gerais, que estar dentro do polígono das secas(Região esta climatologicamente falando, similar aos sertões do Nordeste)...

... E se de fato este mencionado estudo abordado anteriormente, for verdade(tomara que seja), o Rio São Francisco dentro deste Séc. XXI, receberá um aumento considerável de carga pluvial... Aonde certamente, atenderá em toda sua plenitude, a vazão regularizada do sistema CHESF(Companhia Hidrelétrica do São Francisco) para geração de energia elétrica, para abastecer o Nordeste...E água para todos...Inclusive, solucionando de vez, a integração do São Francisco com os rios intermitentes dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte...



PEDRO SEVERINO DE SOUSA
(ESCRITOR E ESPECIALISTA EM RECURSOS HÍCRICOS)






E como pensar - da forma que se está pensando - em aumentar o potencial hidrelétrico brasileiro com base principalmente na Amazônia, onde a água disponível pode reduzir-se?

Não se está assim promovendo uma política de crescimento e desenvolvimento sustentável 'na contramão das prováveis tendências climáticas globais'? Que se fará para proteger a biodiversidade brasileira, ameaçada por essa tendência?

E uma área úmida protegida pela Convenção de Ramsar? E a Região Sul, que deverá sofrer inundações mais intensas?

É muito grave tudo. Mesmo sem mudanças climáticas, entretanto, a confusão na área do São Francisco continua imensa.

No dia 16 de dezembro, depois de entregar ao presidente da República documento apoiado por várias instituições - com sugestões para reforma hídrica, reforma agrária e acesso à terra, necessidade de participação da sociedade no projeto, políticas de segurança energética, recuperação de áreas em processo de desertificação, todas muito sensatas -, o bispo dom Luís Flávio Cappio, que chegou a começar uma greve de fome contra a transposição como está planejada, saiu do Palácio do Planalto dizendo que o presidente lhe prometera só iniciar a obra 'depois de concluído o diálogo' com ele e outros adversários do projeto.

Mas o ministro Jaques Wagner logo acrescentou estar o governo 'convicto da justeza do projeto'. E o ministro Ciro Gomes considerou encerrado o diálogo e superadas as divergências.

As obras só não começaram, de fato, porque o presidente do Tribunal Regional da 1ª Região concedeu liminar mantendo a suspensão do licenciamento ambiental, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não se manifestar sobre uma decisão de primeira instância.

Ainda assim, no dia 24 de dezembro o presidente da República insistia em que, juntamente com outros projetos, a transposição 'vai mudar a cara do Nordeste'. E uma edição extraordinária do Diário Oficial da União liberava R$ 21,8 milhões para reassentar famílias residentes em áreas da transposição.

De fato, na área governamental as críticas e objeções ao projeto têm sido, com arrogância, consideradas 'desinformadas', quando não fruto de causas menos confessáveis. Ainda que se escorem em estudos e pareceres técnicos de cientistas respeitáveis ou de outras pessoas que estudam a questão há décadas.

Mas quem estiver interessado em acompanhar o processo pode ler o alentado parecer da jurista Helita Barreira Custódio, doutora em Direito pela USP, ex-assessora jurídica do STF, que aponta as 'incompatibilidades socioeconômicas, ambientais e jurídico-constitucionais do projeto' (
barreiracustodio@ibest.com.br).

Da mesma forma, o livro mais recente do jornalista Marco Antônio T. Coelho - Os Descaminhos do São Francisco (Editora Paz e Terra) -, que, além de traçar o caminho civilizatório do rio e identificar as causas de sua degradação, mostra que ele foi 'reduzido a um canal a serviço da produção de energia elétrica'.

O livro traz também depoimentos importantes e esclarecedores, como o que prestou à Comissão Especial da Câmara dos Deputados o ex-ministro e hoje secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho - para quem se trata de 'um projeto nocivo ao Brasil'.

Ele demole os argumentos a favor da transposição, assim como o mito político de que os opositores do projeto negam 'uma caneca de água' aos nordestinos sedentos, e aponta as verdadeiras causas dos dramas do semi-árido.

Elas não estão na disponibilidade de recursos hídricos, e sim no processo de ocupação do território, nos desníveis de educação e de renda, na inexistência de projetos de desenvolvimento a longo prazo e nos desequilíbrios regionais, 'que sempre trabalharam na região para perpetuar a pobreza e a chamada indústria da seca'.


Também os depoimentos do governador da Bahia, Paulo Souto, e do governador de Sergipe, João Alves Filho, são muito contundentes.

O primeiro demonstra, entre outras coisas, que a água transposta custaria cinco vezes mais cara que a água hoje fornecida a projetos de irrigação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - e a população urbana teria de pagar toda a diferença -, seria a 'água mais cara do mundo'. O segundo assegura que jamais viu 'tamanha insensatez e inabilidade'.
Com tantos argumentos, algum dia o governo federal abrirá os ouvidos??


Washington Novaes é jornalista.
artigo originalmente publicado no O Estado de S. Paulo - 06/01/2006
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4706703D6



Diante de tudo isto...


Pergunta-se, será que nós “Nordestinos Brasileiros”... Vamos viver eternamente, sendo escravos dos sulistas... Que através dos seus “Projetos de Estudos de Políticas Públicas...” Nós “Nega” a condição mais elementar do direito à vida... Que é o acesso a Água...Para matar nossa sede e fome?...

*PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 20.04.2007


Leia no
www.google.com.br,
“PEDRO SEVERINO DE SOUSA”

domingo, 27 de setembro de 2009

COMITÊ PELA TRANSPOSIÇÃO VAI FUNCIONAR NA FIEP

DA ESQUERDA PARA DIREITA:
FÁBIO DE BRITO, BUEGA GADELHA,
LEONARDO GADELHA, CHICO LOPES
E PEDRO SEVERINO.

COMITÊ PELA TRANSPOSIÇÃO VAI FUNCIONAR NA FIEP

Uma comissão formada por membros do Comitê Paraibano em Defesa da Transposição se reuniu na tarde de ontem em Campina Grande com o presidente da FIEP, Buega Gaelha. Participaram do encontro o secretário executivo, Chico Lopes, o representante da Aesa, Pedro Severino, o artista plástico Fábio de Brito e o deputado Leonardo Gadelha.

Durante a reunião, os membros do Comitê fizeram um relato das ultimas atividades e falaram das propostas e eventos que serão promovidos pelo Comitê Paraibano. Durante o encontro, Buega fez o convite oficial para que o Comitê passe a funcionar na sede da FIEP em João Pessoa.

“Será uma honra para a FIEP abrigar tão importante comitê”, comentou o presidente.Parceira antiga, a FIEP tem contribuído e participado dos eventos realizados pelo Comitê. “Agora teremos uma ligação ainda mais próxima. Saímos da Famup, onde permanecemos nos últimos 2 anos e agora vamos mudar de endereço”, disse Chico Lopes.

Leonardo Gadelha comentou a importância de uma instituição com a credibilidade da FIEP apoiar o Comitê Paraibano em Defesa da Transposição. “Sem dúvida é uma chancela importante essa da FIEP. Vamos compartilhar as instalações de uma instituição respeitada. Isso prova o respaldo que o nosso Comitê conquistou na sociedade”.

Ficou acertado para a próxima quinta-feira um novo encontro com o presidente Buega Gadelha, desta vem em João Pessoa. Na ocasião, Buega irá apresentar as novas instalações ao Comite, que terá à disposição duas salas, sendo uma para reuniões, telefone, computadores, fax e o apoio dos funcionários da FIEP.



Fonte: Ascom

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O COMPLEXO COREMAS/MÃE D’ÁGUA, O MANANCIAL POR EXCELÊNCIA, DISTRIBUIDOR DA TRANSPOSIÇÃO...



PT01 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.



PT02 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.


PT03 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.


O COMPLEXO COREMAS/MÃE D’ÁGUA, O MANANCIAL POR EXCELÊNCIA, DISTRIBUIDOR DA TRANSPOSIÇÃO...


O “Complexo Coremas-Mãe D´Água”, com capacidade máxima de 1.358.000(hum bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água...

Que, segundo, “Estudos Científicos”, é o manancial de maior eficiência hidráulica... Por possui 21,5m³/m² de eficiência hidraulica, uma das maiores do semi-árido nordestino...Pelo visto, com excelente "Poder Sinergetico"...E melhor distribuição de suas água para o Nordeste Setentrional, ou seja, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte...Por se encontrar localizado dentro de coordenadas geográficas, com latitude 7°3'36"S ; longitude 37°57'52"W e altitude de 245 metros de altura, que lhe dar estas condições naturais, privilegiadíssimas de ser açude distribuidor, por excelência, dos sertões nordestino brasileiro... Pois, o açude de Coremas, fica literalmente no “Meio” ou seja, “Equidistante”, entre os dois Eixos Norte e Leste...

Diante disto, já ensejava no Governo Militar de João Batista Figueiredo(1979-1985)...Através do então, Ministro do Interior Mario Andreazza...Dentro do Projeto da “Transposição”...Seria o “Açude de Coremas”, a grande “Caixa D’água”...Deste referido projeto de Transposição...

Entretanto, no Governo Itamar Franco( 1992- 1994)...Por interesse do então Ministro da integração Nacional, o Norte-Rio-Grandense, Aluizio Alves, modificou a concepção original do “Projeto da Transposição” ...Que resultou no atual “Projeto de Integração do São Frnacisco(PISF)...


Que apesar de “Inúmeras Resistências” dos “Contras”...E alguns “Embargos Judiciais”,,,Estar Plena execução...

Todavia, não custa mostrar aqui, a concepção original da “Transposição”...Idealizada pelo então, Ministro Mario Andreazza( 1979-1985) Que contemplava o Açude Coremas/Mãe D’Água...Como sendo, o Carro Chefe, desta Transposição:

O ARCARBOUÇO DA ESQUEMATIZAÇÃO DA PROPOSTA ALTERNATIVA DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO(PISF).
ESQUEMATIZADO POR :
Marcello Benigno B. de Barros Filho
Prof. do Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento - IFPB
Mestre em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação - UFPE

CONVENÇÃO:

TRAÇADO AMARELO: EIXO LEISTE
TRAÇADO AZUL: POR ADUÇÃO...
TRAÇADO VERDE: POR GRAVIDADE



Que o Projeto de integração do São Francisco(PIFS), através do Complexo Coremas/Mãe D’Água, distribuiria as Águas do “Velho Chico”...Para as Bacias e Sub-bacias Hidrográficas dos Estados da Paraíba, Ceará e o Rio Grande do Norte...Com uma maior eficiência hidrográfica... Pois, se não vejamos:


O SISTEMA CUREMA-MÃE D’ÁGUA


FONTE: DNOCS(DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS

Segundo, o DNOCS(Departamento Nacional de Obras Contra as Secas)... O Sistema Curema-Mãe D`Água, formado pela junção das águas dos Açudes Curema e Mãe D`Água, está localizado no Município de Coremas, Estado da Paraíba, a cerca de 400km de João Pessoa.

A bacia de capitação do sistema mede cerca 8.000 km2 e é formada pelos rios Piancó e Aguiar.

O conjunto Curema-Mãe D`Água justifica simplesmente como obra regularizadora do rio Açu, indispensável ao estabelecimento das obras de irrigação no baixo vale.

A regularização do rio Piancó, obtida mediante uma certa descarga, mais ou menos constante no Curema, fez surgir o aproveitamento total ou parcial do potencial hídrico assim desenvolvido. Um determinado volume foi desviado para as várzeas de Souza, completando dessa forma as possibilidades de irrigação do sistema do Alto Piranhas.

Foi então necessário encarar a elevação d`água pois as cotas dos leitos dos rios boqueirões do Curema e do Mãe D`Água são mais baixas do que a cota respectivas no boqueirão do São Gonçalo, açude distribuidor, por excelência, do sistema de irrigação do Alto Piranhas, do qual também faz parte, como reservatório alimentador, o Açude Piranhas, construído para 255 milhões de m3. A elevação é feita por meio de um sistema turbogerador-eletro-bomba, instalando-se o turbogerador no Açude Curema e a eletrobomba no Mãe D'Água.

A água é elevada aproximadamente da cota 207,00 para a 249,00 e lançada no "São Gonçalo" à cota 235,50, após um percurso estimado em cerca de 45 km, dos quais 30 km em canal aberto e o restante em túnel. E dessa forma, os 20.000 hectares da várzea de Souza, além da água fornecida pelos Açudes São Gonçalo e Piranhas, têm o concurso do conjunto Curema-Mãe D'Água. Ao todo são quatro reservatórios com a capacidade global de 1.660 milhões de metros cúbicos...

O conjunto Coremas/MãeD’Água/Piranhas, além de atender os 20.000 hectares da várzea de Souza, atenderia com maior eficiência hidrográfica, o Eixo Norte do Projeto de Integração São Francisco(PISF)...Do que o existente Projetado(o Eixo Norte, a partir da captação no Rio São Francisco próximo à cidade de Cabrobó – PE, percorrerá cerca de 400 km, conduzindo água aos rios Salgado e Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; e Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte)...

Atenderia também, os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, através do Açude Lagoa do Arroz(A barragem do Açude Lagoa do Arroz, com capacidade máxima de entorno de 80.000.000m³(oitenta milhões) de metros cúbicos... situa-se no município de Cajazeiras, Estado da Paraíba, no vale do riacho Cacaré, afluente pela margem direita do rio do Peixe, na bacia do alto Piranhas. Dista em linha reta cerca de 420 km de João Pessoa e 360 km de Fortaleza.

O acesso ao local, por via rodoviária, pode ser feito a partir de João Pessoa, através da BR-230 e BR-116, a partir de Fortaleza. O objetivo principal do reservatório, além da piscicultura e cultura de vazante, é a perenização do riacho Cacaré para irrigação a jusante, onde existem cerca de 1.800 ha de solos aluviais irrigáveis, que serão posteriormente objeto de projeto específico de irrigação. A partir do consumo anual de 13.160m³ /ha, verificado para a cultura do arroz em São Gonçalo, definiu-se em 800 ha a área irrigável a partir do lago formado)...

Por onde desaguaria as águas do São Francisco para os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará...Através da Chapada do Apodi... Depois vencer o “Divisor D’água”, entre uma das nascentes do Rio do Peixe, localizado no município Paraibano de Poço Dantas...Até chegar as nascentes do vale do Apodi...No município Norte-Riograndense de Pau dos Ferros...Que irá desaguar por gravidade no açude de Santa Cruz do Apodi-RN(Lago artificial, que tem capacidade para armazenar 599 milhões de metros cúbicos de água.)...Que deságua no litoral Norte-riograndense, localizado no município de Mossoró...Depois de drenar todo vale do Apodi...

Que, estrategicamente, segundo, meu ponto de vista, seria o açude de Santa Cruz do Apodi...Por adução, alimentaria o Rio Jaguaribe, desaguando na Barragem do Castanhão, que tem capacidade máxima de acumulação de 6,5(seis bilhões e meio de metros cúbicos... A construção dessa barragem é uma obra que não pode ser vista de forma isolada. Ela faz parte de um projeto desenvolvimentista amplo que busca suprir as épocas de secas da região. Um projeto que está inserido no contexto de desenvolvimento do Nordeste, que incluí a transposição do Rio São Francisco e a interligações das águas do interior do Ceará com a região metropolitana de Fortaleza. Está inserida também com o desenvolvimento de terras improdutivas e regiões com características turísticas. Ou seja, é uma das faces de um projeto maior do Governo Federal e Estadual...

Esta alternativa supracitada acima, viabilizaria a entrada do Projeto de integração do São Francisco no Ceará...Não pelo Rio Salgado...E sim, pela chapada do Apodi...Pois, minimizaria custos Sócio-ambientais...E sobre tudo, não precisaria revestir o leito do Rio salgado...Pois, como se sabe, até pelo nome de Rio Salgado, a composição mineralógica de seus solos, tem predominância de cloreto de sódio...Que obviamente, salinizaria as águas doce...Oriundas do São Francisco...Se por acaso, fosse feito o revestimento do leito do Rio Salgado...Degradaria seu leito...Nesta seção revestida...Impedindo seu ciclo hidrológico...

Da chapada do Apodi...Se possível, e é possível...Depois de vencer pequenos “Divisores de água”...De Micro-bacias entre a chapado Apodi e o Vale do Açu, interligando as águas vindas do Rio São Francisco...Até o Vale do Açu...Desaguando na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves...Que foi construída pelo DNOCS, forma o Açude Açu, o segundo maior reservatório de água construído pelo DNOCS, com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piancó (também chamado Rio Açu), 6 km a montante da cidade de Açu, no Rio Grande do Norte...Interligando, pelo visto, desta forma, as grandes bacias hidrográficas do Semi-Árido Setentrional...Que sãos as Bacias Hidrográficas do Jaguaribe, Piancó/Açu e do Apodi...

Já concernente ao Eixo Leste, O COMPLEXO COREMAS/MÃE D’ÁGUA...Se interligaria as nascentes da Sub-bacia do Taperoá, através da “Adutora Coremas/Sabugi”... Versão Cacimbas de Areia...Que através de adução desaguará no açude de Jeremias, no município de Desterro - PB...que por gravidade cairá na Bacia hidrográfica do Taperoá...Que poderá também, interligar a uma das nascentes do Pajéu...No município de Brejinho - PE...Que por gravidade...Voltará ao São Francisco...Através do Exutório do Pajéu....



ESQUEMATIZAÇÃO DA ADUTORA COREMAS/SABUGI
FONTE: GEO PORTAL AESA

http://www.aesa.pb.gov.br/geoprocessamento/geoportal/index.php

Finalmente, as nascentes do Seridó Norte-Riograndense e Paraibano, do Curimataú e Mamaguape...Seriam “Drenadas”...Pelo redimensionamento da Adutora do Cariri... Ou seja, capilarizando as das bacias hidrográficas mencionadas anteriormente, através da adutora do Cariri, a partir de construção de uma “Estação Elevatória”...Construída no Município de Olivedos – PB...
Desaguando nos municípios de Cubati, Barra de Santa Rosa-PB e Montadas-PB... Respectivamente, locais de uma das nascentes do Seridó Norte-Riograndense e Paraibano, do Curimataú e Mamaguape...


ESQUEMATIZAÇÃO DA ADUTORA CARIRI
FONTE: GEO PORTAL AESA
http://www.aesa.pb.gov.br/geoprocessamento/geoportal/index.php


Que é aduzida do Açude Epitácio Pessoa...Principal barragem que recebe as Águas do Eixo Leste do projeto de Integração São Francisco(PISF)...Por gravidade a partir do açude Poções no Município de Monteiro-PB... De onde deságua para a barragem de Acauã, ...Que vai desemborcar no meio do mar...na Foz do Rio Paraíba...No município de Cabedelo-PB...

Deve-se ressaltar também, que a partir da Barragem de Acauã...Possuirá um adução ate a Barragem de Araçagi...Que desaguar no Mamanguape...Perenizando todo baixo Mamanguape...

E que em suma, teria uma maior difusão do “Projeto de Integração do São Francisco”(PISF)...Ou seja, distribuiria as águas do “Velho Chico”, com uma melhor “Eqüidade”, Sócio-Econômico-Ambiental... Para os Estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

DO ESCRITOR:
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSAO(PB0, 07.09.2009

sábado, 22 de agosto de 2009

PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO(PISF): (EIXO NORTE E EIXO LESTE)


Fonte: Ministério da Integração Nacional


VÍDEO SOBRE...


Projeto Transposição do Rio São Francisco INPE/SP



PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO(PISF):
(EIXO NORTE E EIXO LESTE)



“O Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional prevê a construção de dois canais: o Eixo Norte que levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte e o Eixo Leste que beneficiará parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.

O Eixo Norte, a partir da captação no rio São Francisco próximo à cidade de Cabrobó – PE, percorrerá cerca de 400 km, conduzindo água aos rios Salgado e Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; e Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao cruzar o estado de Pernambuco este eixo disponibilizará água para atender as demandas de municípios inseridos em 3 sub-bacias do rio São Francisco: Brígida, Terra Nova e Pajeú. Para atender a região do Brígida, no oeste de Pernambuco, foi concebido um ramal de 110km de comprimento que derivará parte da vazão do Eixo Norte para os açudes Entre Montes e Chapéu.

Projetado para uma capacidade máxima de 99 m³/s, o Eixo Norte operará com uma vazão contínua de 16,4 m³/s, destinados ao consumo humano. Em períodos recorrentes de escassez de água nas bacias receptoras e de abundância na bacia do São Francisco (Sobradinho vertendo), as vazões transferidas poderão atingir a capacidade máxima estabelecida. Os volumes excedentes transferidos serão armazenados em reservatórios estratégicos existentes nas bacias receptoras: Atalho e Castanhão, no Ceará; Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte; Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, na Paraíba; e Chapéu e Entre Montes, em Pernambuco.

O Eixo Leste que terá sua captação no lago da barragem de Itaparica, no município de Floresta – PE, se desenvolverá por um caminhamento de 220 km até o rio Paraíba – PB, após deixar parte da vazão transferida nas bacias do Pajeú, do Moxotó e da região agreste de Pernambuco. Para o atendimento das demandas da região agreste de Pernambuco, o projeto prevê a construção de um ramal de 70 km que interligará o Eixo Leste à bacia do rio Ipojuca.

Previsto para uma capacidade máxima de 28 m³/s, o Eixo Leste funcionará com uma vazão contínua de 10 m³/s, disponibilizados para consumo humano. Periodicamente, em caso de sobras de água em Sobradinho e de necessidade nas regiões beneficiadas, o canal poderá funcionar com a vazão máxima, transferindo este excedente hídrico para reservatórios existentes nas bacias receptoras: Poço da Cruz, em Pernambuco, e Epitácio Pessoa (Boqueirão), na Paraíba.

Os eixos de integração foram concebidos na forma de canais de terra, com seção trapezoidal, revestidos internamente por membrana plástica impermeável, com recobrimento de concreto. Nos trechos de travessia de rios e riachos serão construídos aquedutos, sendo previstos túneis para a ultrapassagem de áreas com altitude mais elevada. Para vencer o desnível do terreno entre os pontos mais altos do relevo, ao longo dos percursos dos canais, e os locais de captação no rio São Francisco, serão implantadas 9 estações de bombeamento: 3 no Eixo Norte, com elevação total de 180m, e 6 no Eixo Leste, elevando a uma altura total de 300m. Ao longo dos eixos principais e de seus ramais, serão construídas 30 barragens para desempenharem a função de reservatórios de compensação, permitindo o fluxo de água nos canais mesmo durante as horas do dia em que as estações de bombeamento estejam desligadas (as bombas ficarão de 3 a 4 horas por dia desligadas para reduzir os custos com energia).”

FONTE:
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇAO NACIONAL




PROPOSTAS DE TRAÇADOS ALTERNATIVOS PARA O PROJETO SÃO FRANCISCO(PISF):
EIXO NORTE... E EIXO LESTE...





“SERRA DA BAIXA VERDE, SERIA UMA DAS ALTERNATIVAS PARA OS EIXOS NORTE E LESTE DO PROJETO SÃO FRANCISCO (PISF), VISANDO A MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS”.

Entre outras alternativas, para o Projeto de Integração São Franscico(PISF), conhecido popularmente, com “Transposição” existem outros possíveis traçados, entre eles: O de Floresta-PE, Serra Talhada-PE e Santa Cruz da Baixa Verde–PE(localizada na Serra da Baixa verde),que deságua no vale do Piancó, através do Riacho Piancozinho...
Ou através do próprio Eixo Leste, aproveitando em toda a sua essência, a totalidade da concepção de todo seu “Projeto de Engenharia”, que já estar sendo executado, com previsão de conclusão para o final do ano de 2010...Entretanto, sugeria que no “Divisor de Água”, entre os Estados de Pernambuco e da Paraíba...Entre a Serra do mundo novo e a serra do cariri velho...

"Que se faça uma derivação para uma das nascentes do Rio Pajéu...Inserida no município de São José do Egito-PE...Que por gravidade vai bater no São Francisco... Antes desaguando na barragem de SERRINHA II com capacidade Máxima de 311.000(trezentos e onze milhões) de metros cúbicos de água. Localizada no município de Serra Talhada-PE..."

Que atenderia a uma das entradas alternativa do Projeto São Francisco(PISF) pela na Serra da Baixa Verde,que deságua no vale do Piancó, através do Riacho Piancozinho...Chegando até o “Complexo Coremas-Mãe D´Água”, com capacidade máxima de 1.358.000(hum bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água.

Que, segundo, “Estudos Científicos”, é o manancial de maior eficiência hidráulica... Por possui 21,5m³/m² de eficiência hidraulica, uma das maiores do semi-árido nordestino...Pelo visto, com excelente "Poder Sinergetico"...E melhor distribuição de suas água para o Nordeste Setentrional, ou seja, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte...Por se encontrar localizado dentro de coordenadas geográficas, com latitude 7°3'36"S ; longitude 37°57'52"W e altitude de 245 metros de altura, que lhe dar estas condições naturais, privilegiadíssimas de ser açude distribuidor, por excelência, dos sertões nordestino brasileiro...

Pois, o açude de Coremas, fica literalmente no “Meio” ou seja, “Equidistante”, entre os dois Eixos Norte e Leste...Diante do exposto, dentro do contexto da valorização socioambiental e de uma valorização custo-benefício, estas alternativas ora apresentadas trariam beneficios sócio-econômico-ambiental entre Floresta-PE, Serra Talhada-PE e Santa Cruz da Baixa Verde–PE, se não para o projeto de integração São Francisco(PISF).E do Eixo Leste... Por já estarem em plena execução.

Todavia, certamente, serviria de exemplos, para outros projetos de interligação de bacia Hidrográficas, ou então, na equação no equivoco, ao meu vê, do atual Projeto de integração São Francisco(PISF), concernente ao Eixo Norte...E/ou então, servirá de Proposta para num futuro próximo do Estado de Pernambuco interligar suas bacias hidrográficas do Pajéu, Brígida e Moxotó...Só assim, atendendo ao Estado de Pernambuco de sua demanda de água, que é crescente, em todos os seus usos, nas suas regiões acima citadas.

E que em suma, teria uma maior difusão do “Projeto de Integração do São Francisco”(PISF)...Ou seja, distribuiria as águas do “Velho Chico”, com uma melhor “Eqüidade”, Sócio-Econômico-Ambiental...



DO ESCRITOR:
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 22.08.2009


sábado, 25 de julho de 2009

AS RAZÕES DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO...NA PARAÍBA... ENTRAR PELO VALE DO PIANCÓ...

BARRAGEM DO AÇUDE DE COREMAS-PB


VÍDEO SOBRE...


COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO.




AS RAZÕES DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO...
NA PARAÍBA... ENTRAR PELO VALE DO PIANCÓ...



Segundo meu ponto de vista, a Transposição das Águas do São Francisco para os Sertões do Nordeste do Brasil, que concerne, principalmente, à ramificação (entrada) pelo Sertão da Paraíba, deveria ser pelo vale do Piancó...Que deságua no açude de Coremas... E não pelas a nascente do Rio Piranhas, segundo o Projeto da Transposição, elaborado pelo Ministério da Integração Nacional.

Até porque o sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, conhecido popularmente como o açude de Coremas, é a grande “caixa dágua” do Estado. E tem mais, segundo ao “Plano das Águas”,do Governo MaranhãoI, existem 12 projetos Hidroagrícolas para Estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no vale do Piancó: Piancó l,ll,lll, lV, V, Vl, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto Gravatá (Nova Olinda) e Projeto Genipapeiro (Olho Dágua) e Mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção, que sua tomada dágua, é no açude de Coremas...Além do mais...Potencializará o “Projeto Canaã”, do então, Governo de Wilson Leite Braga (1983 a 1986)...Que ao meu vê, está contido dentro do contexto do Plano das Águas...Do governo Maranhão I...


Se realmente a Transposição vier acontecer um dia... E a ramificação do sertão da Paraíba, for mesmo pelas as nascentes do Rio Piranhas, que deságua no Rio do Peixe nas várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderá o seu sentido de ser.

É bom ressaltar que o reservatório Estevão Marinho – Mãe Dágua, constitui-se num dos maiores complexos hídricos da região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de l,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970...
Abastecia quase toda região sertaneja como fonte de geração de energia elétrica, e hoje está interligada ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, Estado da Bahia...

Já que se estar se falando de geração de energia, o Projeto São Francisco, conhecido popularmente pela Transposição, tanto no Eixo Leste e no Eixo Norte, em regiões “Íngremes”, onde passa os canais da “Transposição”, em “Tese”, serão construídas pequenas hidrelétricas, que compensarão os Bombeamentos nas “Tomadas DÁguas”...E até mesmo, para se atender as “Demandas de Energia”...Nos projetos de irrigações, entre outros...

Diante disto, o Complexo Estevão Marinho-Mãe D’Água, desde da década de 1950...Existe uma Hidrelétrica, conhecida popularmente, no nosso interior, por “Turbina”... Que possui uma capacidade instalada máxima de geração de energia de 8,4Megawatts com uma vazão de 14 metros por segundo...

Entretanto, hoje só gera 3,5Megawatts com uma vazão regularizada de 6 metros cúbicos, para se atender a demanda do Piranhas/Açu...

Todavia, se com o advindo de uma das entradas do Eixo Norte da Transposição, foi de fato pelo o Vale do Piancó...

Que deságua no Açude de Coremas... Certamente, a sua hidrelétrica, terá condições hidrológicas para atender a sua capacidade instalada máxima de geração energética, que é na ordem de 8,4 Megawatts com uma vazão de 14 metros por segundo... Ou até mesmo, aumentar esta capacidade máxima de geração energética, que ultrapasse a 10,0 Megawatts...

Que possa “Enquadra”, o Município de Coremas, dentro o “Direito”, de se receber o Royalties da Chesf...Pois, segundo Lei complementar da nossa “Constituição Federal”, só recebe este referido Royalties da Chesf...Aquele município, aonde esteja instalada uma Hidrelétrica...E que esta respectiva “Turbina”... Tenha uma geração de energia acima de 10,0 Megawatts... Neste caso, com o uso “Sinergético” da Água advindo do “Projeto São Francisco”... É só fazer uma pequena ampliação...

Só assim, o município de Coremas, poderá “subsidiar” , a “Tarifa de Água”...Depois da instalação da CAGEPA(Companhia de Água e Esgoto do Estado da Paraíba)...Ou na criação de uma Companhia de Água e Esgoto Municipal...Pois, por “Incrível que Pareça”...A Cidade de Coremas...Ainda, “Não”, possui “Tratamento de Água”...Que é um absurdo...

Por isso, é grande a incidência de doenças de veiculação hídrica que vitimam muitos Coremenses... Por falta de água potável...É uma questão, até mesmo, de “Saúde Pública”...Pois, diante disto, uma “Atitude Governamental”...Que seja, Municipal, Estadual e/ou Federal...Deva ser tomada...

Também uma grande maioria da população Paraibana e Brasileira não sabe que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Nacional da Presidência da republica.

Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso Estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão Paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia...Até mesmo, um Campus Universitário da Universidade do Sertão, que está em estudo pelo UFCG...

Escola Técnica Agrícola e Centro Administrativo de Política Agrícola... Visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e rendas para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente cidade de Coremas...Que tudo isto,ou seja,o “Projeto São Francisco”,conhecido popularmente, pela “Transposição”... Venha fazer “Justiça Social”...Não só, ao “Povo Coremense”...Sobretudo, a todos nós Nordestinos Setentrionais...

DO ESCRITOR
PEDRO SEVEINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 22.07.2009



terça-feira, 21 de julho de 2009

ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO DO BRASIL

BARRAGEM DO CASTANHÃO NO CEARÁ...AONDE MOSTRA A MONTANTE, UM MAR D`ÁGUA...E A JUSANTE UMA PAISAGEM SECA...ISTO VÊM REPRESENTAR SIMBOLICAMENTE...A FALTA DE GESTÃO DO NOSSO RECURSOS HÍDRICOS...


VÍDEOS SOBRE..



.
ÁGUA NO SERTÃO (PRIMEIRA PARTE)




ÁGUA NO SERTÃO (SEGUNDA PARTE)





ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO DO BRASIL
*Por Eugênio Fonseca Pimentel


Caro amigo intelectual escritor Pedro Severino de Sousa. Leio sempre seus excelentes artigos. A barragem do Açu construída em 1983 foi considerada como a solução para os problemas econômicos e sociais de todo do Vale do Açu. Tal fato não ocorreu.


Acho que tal fato também irá acontecer com a Transposição. Não sou radicalmente contra este projeto. Todavia acho que a bacia receptora deve também se preparar para receber as águas do São Francisco.


Há espaço geográfico nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte para construção de mais barragens de pequeno a médio porte, antes restritas a grandes latifundiários.


Defendo a acumulação da á água onde ela cai. Existem alternativas para se resolver os problemas negativos quando da ocorrência de uma seca que por sinal estão diminuindo neste inicio de milênio, creio eu, devido ao espelhos d'água de Barragem do Açu, Santa Cruz, Umari e Castanhão...Afora a construção de grandes tanques para criação de camarão e produção de sal.


Neste termo com o aquecimento global a temperatura aumentou e provocou uma evaporação intensa nestes corpos d'água que a força motora do fenômeno natural La Niña provoca as grandes cheias nos Baixios do rio Piancó/Piranhas/Açu.


Não entendo por que não fazer como Deus... Faz quando da evidência de chuvas na região... Isto é... Não se despeja água nas cabeceiras do riacho Santa Inês, Piancózinho e cabeceiras do rio Espinharas, perenizando três importantes cursos d’água na qual a declividade se encarregaria de perenizar estes rios e riachos socializando o acesso da água de um número muito maior de pessoas e regiões.


O polêmico e caro Projeto São Francisco passa perto das cabeceiras do riacho Santa Inês e vai despejar água lá na frente no Alto Piranhas o que na minha opinião encarece o projeto... Sucesso...




*Eugênio Fonseca Pimentel, Geólogo pesquisador da Agenda 21.
Gestor Ambiental e Agente Ambiental Voluntário do RN – AVV...
E Diretor da Secretaria de Agricultura de Assu- RN.

sábado, 18 de julho de 2009

OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU II...


IMAGEM AÉREA DO AÇUDE E CIDADE DE COREMAS




VÍDEO SOBRE...


COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO






OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU II...

EUGÊNIO FONSECA PIMENTEL DISSE:

Quanto ao rio Piancó como sendo o afluente de maior expressão do rio Açu não há duvida sobre esta afirmação. Wilson do IBGE de ASSU me mostrou texto em que uma pesquisadora defendia que o rio nascia no município de Conceição do Piancó. Todavia Santa Inês foi desmembrado deste antigo município.



Considerei todos os critérios inclusive este que eu considero o mais importante: 5.5. Os braços de rios, paranás, igarapés e alagados não serão classificados em separado, uma vez que são considerados parte integrante do curso d'água principal. Recentemente os geógrafos e geólogos no rio Amazonas, seguindo uma variante mais comprida estão provando que este importante rio brasileiro é o maior rio do mundo tanto em extensão como em volume de água escoada. È maior que o rio Nilo que até pouco tempo era considerado o maior rio do mundo em extensão.

Se seguirmos o rio Piancó em direção a Conceição e Santa Inês e este percurso for maior em extensão em metros ou quilômetros do que seguindo, desde a barra do riacho Piancozinho em direção a Santa Cruz da Baixa Verde o riacho Santa Inês é a nascente principal do rio Açu.

*”O nobre pesquisador Pedro Severino, advoga que rio Açu é maior em extensão quando se segue o riacho Piancozinho até a sua cabeceira”... Todavia imagens de satélites e mapas geológicos e topográficos diversos mostram que tal convicção não corresponde à realidade. Pois se observa claramente que seguindo para o sudoeste, o rio Piancó é maior do que seguindo para o sul em direção a Santa Cruz da Baixa Verde. Brevemente mostrarei o mapa elaborado por uma equipe de pesquisadores da ANA e outro confeccionado pela CPRM onde mostram que a minha convicção está correta. Será possível que entidades governamentais do mais elevado gabarito como IBGE, ANA e CPRM estejam equivocadas. Acho muito pouco provável. Pois estas fizeram um levantamento de semi-detalhe sobre esta importante região do semi-árido do Brasil.

14 DE JULHO DE 2009 02:16


EUGÊNIO FONSECA PIMENTEL DISSE...

Interfluvio. Inter = entre; Fluvio ou fluvial = relativo a rio. Porção territorial mais elevada entre rios. Nem sempre divide município ou estado do Brasil. Pelo que foi escrito o rio Piancozinho não nasce na Paraíba e sim em Pernambuco como escrevi. Todavia a distancia do delta do rio Açu a cabeceira de Piancózinho é menor que a distancia do mesmo delta até a cabeceira do riacho Santa Inês ou subafluente deste. A nascente principal é o percurso da jusante para montante do rio que possui maior extensão. Neste caso é o riacho Santa Inês.

15 DE JULHO DE 2009 16:52



MINHAS CONSIDERAÇÕES



Dentro as minhas considerações, ao meu vê, devo ressaltar que para se estudar “Bacias hidrográficas”...Tem que se obedecer a “Priori”... Aos fundamentos da Hidrologia... Que está “Intrinsecamente”, ou seja, “Umbilicalmente”... Ligado ao “Ciclo “Hidrológico”...

Sei também, que o comportamento hidrológico de qualquer bacia hidrográfica, depende essencialmente da sua formação “Geomorfológica”... Ou seja, da sua “Geologia”...

Agora, entretanto, como sabemos, todo “Rio”... Possui, sua(s) “Nascente(s)” e “Foz”... Particularmente, vejo que, aonde exista qualquer ‘Rio”...Começa, pela “Nascente”... Decorrente de “Olho D`Água, Surgência, etc...De onde brotam os córregos, Riachos...Que formam... E continua em “Tese”, os Rios até sua Foz... Mesmo, os rios intermitentes, no caso, dos nossos rios... Daqui do Semi-Árido Nordestino Brasileiro...

Agora, tratar de nascente de um rio... De “Cabeceira”... Dentro do meu ponto de vista, é um equivoco... Pois, nos “Preceitos”, do conhecimento hidrogeológico... “Cabeceira”, estar mais para “Divisor”, de bacias hidrográficas... Do que para nascente de rios... Numa melhor hipótese, “Cabeceira”, seria um Interfluvio. Inter = entre; Fluvio ou fluvial = relativo a rio. Porção territorial mais elevada entre rios... Como o nobre geólogo Eugênio Pimentel, definiu acima.

Enfim, depois de muitas argumentações e contra-argumentações o nobre geólogo Eugênio Pimentel, querer afirmar...Que eu tinha dito(*”O nobre pesquisador Pedro Severino, advoga que rio Açu é maior em extensão quando se segue o riacho Piancozinho até a sua cabeceira”)...Não estar sendo condizente com a “Verdade”, dos meus textos...

Sempre, venho afirmando fundamentado na Resolução Nº 399 de 23/07/2004 da Agência Nacional de Águas (ANA) que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE), especifica os critérios para a determinação dos cursos d’água em uma bacia que constituem as unidades sobre as quais serão aplicados os critérios constitucionais de dominialidade.

Aonde num dos critérios diz:

5.3) Em cada confluência será considerado curso d’água principal aquele cuja bacia hidrográfica tiver a maior área de drenagem...

Assim sendo, afirmo mais uma vez, que as nascentes do Piancózinho... Localizada nas imediações dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde... E o município Paraibano de São José de Princesa - PB... É o principal nascente do Rio Piancó...E não Riacho Santa Inês na divisa da PB com PE...

Tudo isto afirmo “Categoricamente”...Por que o Riacho Piancózinho...É maior do que o Riacho Santa Inês...É que, o Riacho Piancózinho... É maior tanto em extensão...Em área drenada do que o Riacho Santo Inês...

Então, vamos a uma explicação plausível sobre isto...Enquanto, o Riacho Santo Inês, tem da sua nascente até a confluência com Rio Piancó em Conceição-PB, conhecida por ”Conceição do Piancó”...Só tem mais ou menos 50km de distancia...E uma altitude de sua bacia hidrográfica em média de somente 520 metros...E além do mais...O Riacho Santo Inês, não é nascente...É mais uma “Cabeceiras”...Pois, só alimenta o Rio Piancó...Quando chove...

Enquanto, que o Riacho Piancózinho...Desde da sua nascente Localizada nas imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa - PB...Até sua confluência com o Rio Piancó no Município de Boa Aventura - PB...Mede uma distancia, aproximada de 100km...E uma altitude média em torno de 800 metros...E diferencial de tudo isto, é que o Riacho Piancózinho...Nasce de fato de surgência e/ou olho d`áagua...Na Serra da Baixa Verde, localizado(a)s entre os municípios Pernambuco de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Um exemplo, palpável de tudo isto, ou seja, da surgência e olhos de água, nesta referida “Serra”...É ser chamada “Serra da Baixa Verde”...

Donde se conclui que o “ Riacho Piancózinho”...É o principal afluente do Rio Piancó...Faltando somente que o “CNRH”(Conselho Nacional de Recursos Hídricos) e/ou a “ANA”(Agência Nacional de Águas)...Reestudar tudo isto...E Baixar “Portaria”...Redefinindo tudo isto...Ou seja, definindo o Rio Piancó...Com sendo o Rio principal da Bacia Hidrográfica do Rio Açu...E Riacho Piancózinho...Como sendo o principal afluente do Rio Piancó...

Em síntese de tudo isto...Dentro de uma ótica hidrológica,a principal nascente de um rio...Deve ser a nascente com maior contribuição hidrológica...E/ou riacho aonde tenha surgências aluvionais em sopé de serra...Aonde permanente...Brotam os “Olhos D` Água...


P.S( PÓS ESCRITO):
Prezado Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel,
De fato, o Rio Açu...Não existe...





Ele é mais uma continuação...Do nosso Grande “Piancó”...Que aí no Vale do Açu...Se engrandece muito mais, no VALE DO AÇU... Por ser uma “Região Sedimentar”...De topografia amena...E o Rio Piancó...Se “Espraiar”...Dando origem ao Rio Açu...E conseqüentemente, originando “Historicamente”, a denominação do Estado do “RIO GRANDE DO NORTE”...


DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 18.07.2009















terça-feira, 14 de julho de 2009

INTEGRAÇAO DO SÃO FRANCISCO

Transposição das águas do Rio São Francisco começará em dois meses na Paraíba

VÍDEO SOBRE...

PAC: Programa de Aceleração do Crescimento

INTEGRAÇAO DO SÃO FRANCISCO

Dentro de dois meses começará, em Monteiro, a construção de um dos dois eixos do projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. As obras demandarão, até o próximo ano, R$ 4,8 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e o investimento inicial apenas na Paraíba chegará a R$ 1,22 bilhão. No final de 2009, os canais do Eixo Norte e Leste já estarão percorrendo 134 quilômetros em terras paraibanas e beneficiarão, além da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

A previsão do Ministério de Integração Nacional é de que 2,5 milhões de habitantes em 127 municípios paraibanos sejam beneficiados. Além disso, serão gerados cerca de três mil empregos. Em 15 dias, a prefeitura de Monteiro irá criar um Banco de Emprego Municipal (BEM) para disponibilizar mão-de-obra local às empresas do consórcio que trabalharão na obra. É esperado aumento de 50% na economia local.

Comerciantes e trabalhadores se animam com a chegada do canal que, além de matar a sede, promete saciar necessidades como emprego e renda. No Canteiro de Obras de Sertânia (PE) as informações são racionadas e o acesso é restrito. Todo trabalho está sendo desenvolvido em ritmo acelerado, inclusive no turno da noite. São tratores, caçambas e operários trabalhando durante todo o dia para que a obra fique pronta e tenha sua primeira etapa inaugurada no ano que vem.

O projeto de Integração do rio prevê a construção dos canais Eixo Norte e Leste, divididos em 14 lotes. Aproximadamente 12 milhões de habitantes dos quatro estados serão beneficiados com a obra, que também prevê geração de empregos, e inclusão social. Até agora, só 14% realizados De acordo com o coordenador geral de Campo do Escritório Regional do Ministério de Integração Nacional de Salgueiro (PE) Frederico Fernandes de Oliveira, atualmente, 14% da obra já está pronta e, nos próximos meses, serão iniciadas as construções no estado da Paraíba. “No Eixo Norte, os trabalhos de mobilização de pessoal foram recentemente iniciados no Lote 7 (municípios envolvidos: São José de Piranhas e Cajazeiras), no final deste lote as águas do São Francisco irão desaguar na Barragem Engenheiros Ávidos, Coremas e Mãe d’Água. Ainda no Eixo Norte, o Lote 14 já contratado, e que tem por objeto a construção dos túneis Cuncas I e Cuncas II, este último localizado no Estado da Paraíba, tem previsão de início nos próximos 60 dias”, informou o coordenador. Frederico disse também que no Lote 12 do Eixo Leste, que se inicia em Sertânia (PE) e chega ao estado da Paraíba em Monteiro, já está mobilizado na região de Custódia (PE) com máquinas e pessoal.

Segundo ele, a previsão é de que já nos próximos meses sejam iniciados o desmatamento e escavação nos terrenos paraibanos, para que o Eixo Leste fique pronto no próximo ano.

O Coordenador explica os gastos O coordenador geral de campo dos dois Eixos do projeto São Francisco também informou como serão os investimentos no estado da Paraíba. “Em valores iniciais e somente dentro da Integração de Bacias do Projeto São Francisco (Eixo Norte e Leste) serão investidos mais de R$ 1,22 bilhão exclusivamente em obras dentro do Estado da Paraíba.

Pela solicitação urgente, este número não contempla os custos de implantação das Vilas Produtivas Rurais e nem os equipamentos elétricos e mecânicos que ainda não foram computados exclusivamente para o estado da Paraíba”, explicou. Conforme Frederico, a obra pode gerar até três mil empregos. “É uma estimativa, mas os números de outros lotes (em plena execução) mostram que teremos em torno de 1.200 empregos por lote.

Fazendo uma projeção incluindo os trabalhadores que construirão as Vilas Produtivas, o Estado da Paraíba terá mais de três mil empregos diretos”, destacou. Segundo o coordenador, o Ministério da Integração Nacional inseriu cláusula nos contratos de execução das obras de todos os 14 Lotes do Projeto São Francisco, determinando que a mão-de-obra alocada deverá ser preferencialmente local. Hoje, a realidade mostra que toda a mão-de-obra disponível na região da obra está empregada. Integração do rio passa por 3 cidades da PB O projeto de Integração do Rio São Francisco vai desenvolvido na Paraíba em três municípios: Monteiro, São José de Piranhas e Cajazeiras.

De acordo com o coordenador de Desapropriação do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), Rubem Lopes, ao todo na Paraíba 475 terrenos foram desapropriados para a construção da obra. Só no município de São José de Piranhas, que terá a maior extensão do canal, foram 322 terrenos desapropriados. Em Monteiro o órgão desapropriou 104 terrenos. Entretanto, apenas 147 dos proprietários, o equivalente a 30% do total, foram indenizados até agora. O Governo Federal já encaminhou R$ 22 milhões para as compensações. Rubem Lopes informou que os proprietários que ainda não receberam indenização estão ajustando o valor através de acordo judicial. E este é mais um fator que dificulta o início do processo no Estado.

"As empresas que irão executar as obras dos 16 lotes do Eixo Leste já receberam ordem de serviço para começar as atividades”, afirmou. Desapropriação No município de Cajazeiras foram 49 terrenos desapropriados e em Monteiro foram 104.

O Governo Federal está desapropriando uma área de aproximadamente 150 metros de largura no caminho por onde seguirá o canal. O valor da indenização será calculado com base em um estudo sobre o tipo de solo da propriedade (cascalho, chapada ou aluvião) e o valor de mercado em cada município. Reservatórios contemplados Frederico Fernandes, coordenador geral de Campo do Escritório Regional do Ministério de Integração Nacional de Salgueiro (PE), informou que, em sua maioria, o canal atravessará o Estado em seção aberta (em torno de 134 km). Três grandes reservatórios estão contemplados (capacidade total de 365 milhões de metros cúbicos). Também serão executados 12,6 km de túneis, 8 km de aquedutos, 4 km de adutoras e mais de 250 casas dentro das Vilas Produtivas Rurais (Programa de Reassentamento de Populações na Faixa de Obras).

O coordenador de campo do Eixo Leste, Lusbene Cavalcante, disse que a obra depende apenas de liberação judicial que está analisando a documentação dos proprietários indenizados. O canal vai percorrer aproximadamente 20 km até encontrar o leito do Rio Paraíba, que corta o Centro da cidade. A obra entrará no Estado pelo povoado de Pernambuquinho, seguindo pelos Sítios Mulungu I e II, Pau D’arco, Tamanduá e chegando à zona urbana. Foi confirmada instalação de cinco Vilas Produtivas Rurais no Sertão paraibano que beneficiarão mais de 250 famílias.

Os pesquisadores estão estudando a criação de mais uma Vila em Monteiro, na Fazenda Lafayete. Nos municípios pernambucanos, onde as obras já foram iniciadas desde outubro de 2008, os comerciantes verificaram aumento na movimentação econômica e crescimento de seus estabelecimentos para suprir a demanda gerada pelas obras. Alguns restaurantes já fornecem pacotes de três refeições diárias e hotéis ampliam a oferta de quartos.

Além disso, terrenos de sítios e povoados têm valorização de 400%. 14 litros captados a cada mil despejados Para a construção dos 220km de canal do Eixo Leste que vão beneficiar a Paraíba e Pernambuco, o PAC irá destinar R$ 1,9 bilhão. Além da obra do canal, serão construídas estações de bombeamento, reservatórios, túneis e aquedutos. A captação de água desse eixo será no reservatório da barragem de Itaparica, na Bahia. Dos 1.815 metros cúbicos de água que são despejados por segundo no mar, apenas 26,4 metros cúbicos por segundo serão retirados de forma controlada, ou seja, a cada mil litros de água do rio, apenas 14 litros serão retirados pelo canal de integração. Já o Eixo Norte, irá beneficiar os estados do Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte e demandará R$ 2,9 bilhões. Esse canal terá 402km de extensão e também terá estações de bombeamento, reservatórios, túneis e aquedutos.

O Eixo Norte irá captar água da Barragem de Areias, em Pernambuco. Só no ano passado foram aplicados R$ 581 milhões na obra. Até este ano já foram contratados mais de R$ 3 bilhões e pagos R$ 353 milhões. Até o mês passado, as obras do Eixo Leste já haviam avançado quase 6% e do Eixo Norte, quase 7%.

De acordo com dados do Ministério da Integração Nacional, a água que será retirada do rio São Francisco equivale a 1,4% da água que percorre 2.863km de seu leito até desaguar no Oceano Atlântico. O projeto ainda prevê a criação de uma central de tratamento margeando o canal. Além disso, cada comunidade terá um ponto de abastecimento com água tratada. Os canais terão cinco metros de profundidade e 25 metros de largura. Revestimento de membrana sintética impermeável com recobrimento de manta e concreto. Eles passarão por 50km de túneis e 16 quilômetros de aquedutos (passagens suspensas), para que a água atravesse serras e vales. Também serão construídas 11 estações de elevação para que a água suba elevações de até 300 metros. Depois disso, a águas irão descer por gravidade, gerando energia no percurso onde serão instaladas seis hidrelétricas.

O Comércio espera crescimento de 50% Mais de 100 currículos já foram encaminhados para o programa “Gente de Bem”, uma espécie de sistema de emprego municipal, que irá cadastrar profissionais locais para colocá-los à disposição do consórcio de construtoras responsável pela execução da obra, e que deverá começar a funcionar em 15 dias.

Todo o comércio local de Monteiro prevê crescimento econômico em torno de 50% e ampliação do fluxo de visitantes na cidade. A prefeita do município, Edna Henrique, informou que já é perceptível na cidade o clima de ansiedade que contamina moradores e comerciantes. “A felicidade é grande.

Esse projeto é a realização do sonho de todos nós nordestinos. Estamos buscando conscientizar a população para a importância de recebermos uma obra como esta”, afirmou a prefeita. Edna Henrique também disse que já se percebe o aumento do fluxo de visitantes. “Desde o começo do ano, estamos recebendo engenheiros, biólogos, topógrafos e pesquisadores do projeto, procurando a cidade. Muitos deles já estão até morando na cidade. Muita gente está até adquirindo terrenos e reformando casas para colocá-las à disponibilização dos engenheiros”, disse a prefeita.

E continuou: “Nós tivemos uma boa experiência recentemente com a festa de São João, quando pudemos receber muitos visitantes e perceber os pontos fracos da cidade”. Monteiro terá R$ 315 milhões. De acordo com o secretário de Administração Ricardo Jorge de Almeida Menezes, os setores que sentirão o maior impacto econômico serão aqueles ligados à alimentação, hotelaria e suprimentos. “Recebemos informações de que foram liberados somente para a obra em Monteiro, R$ 315 milhões.

Isso irá provocar uma injeção na economia local. E é bom salientar que esta obra deverá durar em torno de dois anos. Esperamos que haja um crescimento de 50%. Já estamos nos preparando para fazer as parcerias necessárias”, destacou.

Ricardo Jorge contou que há seis meses surgem investimentos na cidade. “São loteamentos, pousadas, hotéis, apartamentos. Tudo isso porque acreditamos que no final de agosto ou setembro teremos bons dividendos”, disse. O secretário destacou ainda que, apesar de a prioridade de consumo da água trazida pelo canal ser o consumo humano, o projeto irá ampliar o potencial agrícola da região. “Podemos explorar alternativas viáveis, como irrigação por gotejamento ou outras formas de cultivo”, finalizou. Empresas reforçam pessoal A proprietária de um hotel e restaurante de Monteiro, Samira Gomes Conrado, 39 anos, contou que irá ampliar os equipamentos de seu restaurante e contratar mais pessoal para receber o fluxo que percebe no município pernambucano vizinho. Da mesma forma, a gerente comercial Gesilda Ferreira Alves, 27, está animada com a promessa de crescimento da atividade econômica e já planeja aumento de 50% no número de funcionários.

Samira contou que seu hotel tem 20 quartos e a procura dos clientes já começou a crescer. “Ainda ontem nós estávamos hospedando dois topógrafos que vieram fazer o reconhecimento do campo por onde vai passar o canal. Quando as obras estiveram aqui, o movimento deverá subir mais que 30%. Pelas notícias que chegam dos visitantes, essas construções estão trazendo crescimento da economia das cidades e eu também espero ganhar muito dinheiro com isso”, afirmou animada a proprietária.

A gerente de um supermercado, Gesilda Ferreira, contou que atualmente o estabelecimento onde trabalha possui 18 funcionários, mas esse número deverá aumentar nos próximos meses. “Nós recebemos por dia cerca de 500 clientes.

Quando as obras do canal chegarem aqui, esse número deverá subir de 800 a mil por dia. Isso com certeza vai gerar mais empregos. Teremos que contratar mais uns oito ou nove funcionários, além de ampliarmos o estoque e variedade de mercadorias”, explicou.

Água também para plantar A floricultora Maria Luzinete, mostrou à equipe do Correio o local onde foram colocados os marcos geográficos por onde passará o canal do Projeto São Francisco, feitos em 2005 por pesquisadores e topógrafos. A floricultora acredita que a obra é sinônimo de desenvolvimento da agropecuária local. Ela conta que perdeu 60% de seu cultivo de flores porque a água que utilizava para regar as plantas era salobra, retirada de um poço. “Ainda que o principal destino da água seja para beber, acredito que, com essas obras eu e os outros agricultores daqui poderemos ter mais chance de ver essas plantinhas brotarem. A gente enfrenta muita dificuldade por falta de condições e vemos o canal como uma solução. Até porque água é vida, né?”, disse.

FONTE:

Vitrine do Cariri

CP - Marcelo Rodrigo