PLANALTO COBRA FIM DE PASSIVIDADE DE GOVERNADORES CONTRA DESIGUALDADES SOCIAS NO NORDESTE.
O governo federal fez uma reunião durante todo o dia ontem com governadores do Norte, Nordeste e de Mato Grosso para cobrar a redução dos índices de analfabetismo e mortalidade infantil. Apesar de o encontro ter sido organizado pela Secretaria de Relações Institucionais, de José Múcio Monteiro, coube à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) dar o puxão de orelhas nos governadores.
Dilma, candidata de Lula à sucessão, cobrou dos governadores e também dos prefeitos - que não foram convidados para o encontro - que abandonem a passividade, porque esses temas não podem ser solucionados pelo “governo central”. “Daqui de Brasília, nós não superaremos essas desigualdades e diferenças porque é na ponta, onde vocês estão, que as questões se resolvem”. A ministra disse que os modelos de desenvolvimento adotados anteriormente não consideravam o combate às desigualdades, mas concentravam renda. Apesar da cobrança, a ministra se mostrou sorridente e falante. Ao encerrar o discurso, pediu desculpas ao ministro Múcio por ter falado mais tempo do que ele.
O ministro José Múcio Monteiro afirmou que em março será firmado um compromisso entre União, Estados e municípios com o objetivo de diminuir os números negativos relativos aos indicadores sociais. “Em março, vamos firmar um compromisso para acelerar (as alternativas que visam a) redução das desigualdades regionais”, disse Múcio. “(Já conseguimos muito), há muito o que comemorar, mas há muito o que fazer nesses dois anos (até as próximas eleições)”, disse.
A divulgação dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi fundamental para que o governo federal despertasse para a necessidade de desenvolver políticas mais direcionadas ao combate às desigualdades sociais. O presidente Lula não gostou de saber que o Norte e Nordeste lideram o ranking nacional nessas áreas. Ao sair da reunião no Palácio do Planalto, o governador Cássio Cunha Lima externou seu otimismo pela postura e iniciativa do governo federal, no sentido de estabelecer pactos, com metas, para que os entes federados avancem no combate às desigualdades sociais entre as regiões. “Foi algo de que sempre reclamamos e acho que é uma oportunidade histórica para virarmos o jogo em favor dos que mais precisam, principalmente no Nordeste” , avaliou Cássio.
O objetivo da reunião foi propor aos 17 governadores do Nordeste e Norte, além do Mato Grosso, parceria para reduzir os índices de desigualdade social nestas regiões. Os temas em discussão foram a mortalidade infantil, analfabetismo, agricultura familiar, registro civil, entre outros. Participaram da reunião os governadores do Norte, no caso Amazônia Legal - Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins - e do Nordeste - Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. Nas discussões com os governadores estavam presentes os ministros de Relações Institucionais, José Múcio; da Educação, Fernando Haddad; da Saúde, José Gomes Temporão; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
FONTE: FOLHAPRESS
UMA REFLEXÃO CRÍTICA:
Para se combater em princípio a desigualdade social no Nordeste... Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...
Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste do Brasil... Do atraso secular sócio-econômico-cultural... "
No ensejo, veja solicitando encaminhada para Ouvidoria da Câmera Federal...Encaminhada e solicitada por mim( Pedro Severino de Sousa).
PEDRO SEVERINO FAUSTINO Sousa Para Globo Rural mostrar detalhes 23 jan de 2009
OUVIDORIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Por PEDRO SEVERINO DE SOUSA em 21/1/2009
Ouvidoria da Câmara dos Deputados
Sr. PEDRO SEVERINO DE SOUSA
Comunicamos o recebimento de sua mensagem, nesta Ouvidoria Parlamentar, contendo informações do Blog Terra Planeta Água
A princípio, gostaríamos de esclarecer a real função da Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, estabelecida pela Resolução 19, de 2001. Trata-se de um canal de interlocução entre a Câmara dos Deputados e a sociedade, sendo-nos possível repassar aos parlamentares o pensamento da população, particularmente em se tratando de temas de grande recorrência. Dessa forma, a Ouvidoria pode agir como intermediária para fornecer subsídios que permitam aos parlamentares adotar ou rever posicionamentos, conforme a argumentação apresentada pelos cidadãos.
A participação da Ouvidoria Parlamentar foi fundamental em episódios recentes de grande repercussão nacional como o cancelamento do aumento de 91% aos parlamentares; o fim da remuneração no caso de convocação extraordinária e a redução do recesso parlamentar. Como vê, nosso trabalho é bastante específico e relacionado ao processo legislativo e à atuação dos parlamentares. Analisar produções jornalísticas seja elas editoriais (fruto da opinião de profissionais ou colaboradores de jornais, revistas ou outros veículos de comunicação), sejam elas reprodução de acontecimentos em destaque na mídia, foge completamente à nossa competência regimental. É importante encaminhar suas idéias aos deputados de sua confiança e manifestar-se sobre o assunto, basta utilizar a página http://www.camara.gov.br, atalho "Deputados", onde poderá localizar os endereços eletrônicos de todos eles.
Atenciosamente, Assessoria da Ouvidoria Parlamentar Ouvidor-Geral Deputado Carlos Sampaio
Ouvidoria da Câmara dos Deputados Palácio do Congresso Nacional Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP 70160-900 Tel.: 0800 619 619 http://prod5.camara.gov.br/sisouvidor
Seção de Atendimento a População/SECOM para mim mostrar detalhes 12 jan de 2009
Prezado Senhor Pedro Severino,
Recebemos sua mensagem e a encaminhamos à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e aos deputados federais eleitos pelo estado da Paraíba.
Colocamo-nos sempre à disposição e agradecemos o seu contato.
Central de Comunicação Interativa/Câmara dos Deputados Disque-Câmara 0800-619619 e cidadao@camara.gov.br
De: pedrossjp@gmail.com [mailto:pedrossjp@gmail.com] Enviada em: sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 06:28 Para: Seção de Atendimento a População/SECOM Assunto: FALE CONOSCO - 2253100552006
Fale Conosco - Geral Ação: Sugerir Nome: PEDRO SEVERINO DE SOUSA E-mail: pedrossjp@gmail.com
http://riodaintegracaonacional.blogsp ... m/2008_11_01_archive.html E LEIA:
Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste
domingo, 25 de janeiro de 2009
VÍDEOS SOBRE...
COREMAS, O OÁSIS NO SERTÃO
COREMAS EM 'MÍDIA VIVA PRODUÇÕES'
COREMAS 2008- ANO DE FARTURA
COREMAS, O OÁSIS PARAIBANO
A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente a entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo, muitas vezes foi rechaçados pelos índios. O Coronel Manuel de Araújo Carvalho sentindo a impossibilidade de dominá-los resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, Governador Geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais tornaram-se amigos conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores. Sua Emancipação Política se deu em 30 de dezembro de 1959.
OS PRINCIPAIS BAIRROS:
O Centro da cidade (composto de várias ruas, em torno da Igreja Matriz); o Cureminha (próximo ao DNOCS, à margem do rio); o Pombalzinho (conhecido por o local do cemitério e do hospital); o Bela Vista, ex-Galo-Assado ( no local mais elevado da cidade, tendo uma vista panorâmica exuberante); o Cabo Branco, ex- rua da Palha ( na entrada da cidade, é a vila dos pescadores); o DNOCS ( constitui na vila operária, na outra margem do rio).
OUTROS NÚCLEOS DE POVOAMENTO:
O Mãe d'Água ( é outra vila operária do DNOCS), destaca-se como um local turístico pois lá ocorre o sangramento dos açudes em épocas de enchentes; o Riacho Grande (povoamento a meio caminho para São José da Lagoa Tapada- PB), o Sangradouro ( existência de diversas casas em torno do Campo de Aviação local, é aí o ponto de união dos dois açudes ) e mais, o Riacho Fechado e Riacho de Boi (zona rural do município).
AS PRINCIPAIS RUAS DA CIDADE:
As ruas coremenses não obedecem a um disciplinamento urbanistíco-arquitetônico, geralmente irregulares, com algumas estreitas, infelizmente poucas são arborizadas, ao que parece, não há um ordenamento na ocupação do solo urbano (faltando um adequado código de postura municipal).
As principais ruas são: Getúlio Vargas ( a entrada tradicional da cidade); Manoel Cavalcante, Capitão Antônio Leite, Janduy Carneiro, 04 de Abril, Manoel Ferreira Cavalcante, João Fernandes de Lima, Estevam Marinho (limitando a cidade com o DNOCS), José Peregrino de Araújo, Maria Barbosa, José Roberto Silva, Marlene, Santa Rita, 13 de Maio, José Américo de Almeida, Francisco Severino de Sousa, Francisco Gregório, Valderêdo Romão, Raimundo Luíz, Odilon Moura, João Salviano, Kilmara Ferreira, Avenidas U,R,S (na vila operária do DNOCS), Vitoriano Silva, Manaíra, São José, Antônio Tiburtino e várias outras.
OS PRINCIPAIS SÍTIOS OU PROPRIEDADES RURAIS:
Nosso povo sempre foi ligado ao meio rural ( o campo), já que a própria cidade nasceu dentro de uma propriedade rural, que fora doada à padroeira. Ainda hoje, a população da cidade, tem uma ligação muito forte com as pessoas moradoras dos sítios, ainda porque são donos de terras, ou por morarem alguns dos parentes. Citamos alguns, como: Riacho Grande, Capim Grosso, Riacho Fechado, Madruga, Riacho Seco, Pedra Branca, Pacatônio, Riacho de Boi, Jurema, Barra, Campinada, Diogo, Catolé, Sangradouro, Mãe d'Água, Cachoeirinha, Tabuleiro do Meio, Barro Branco, Estreito, São Sebastião, Pedra Preta, Sabonete, etc.
AS RINCIPAIS PRAÇAS DA CIDADE:
Normalmente nas cidades do interior, muitos dos aspectos da vida urbana giram em torno das famosas praças, como as festas populares, os comícios eleitorais, os namoros juvenis, as fofocas sociais, os debates esportivos, etc. É muito mais importante uma praça na vida de uma cidade do que se imagina.
Temos as seguintes: Praça Félix Rodrigues dos Santos ( 1874-1931) (homenagem ao pai do ex-Prefeito Sr. Otacílio Rodrigues dos Santos); Praça João XXIII - (homenagem ao famoso Papa Católico, 1958-1963) recentemente adotada como Praça Padre Guilherme Touw (1921-1988); Praça Padre Cícero(1844-1934, homenagem ao padre milagreiro do Juazeiro-CE); Praça Cabo Branco (ainda sem homenagem pessoal).
O AÇUDE DE COREMAS:
Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles Vargas(1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Foi um levante militar começado no Rio Grande do Sul, que contou com os apoios da Paraíba e Minas Gerais (Aliança Liberal) o movimento vitorioso governou, por durante longos 15 anos de 03 de novembro de 1930 até 29 de outubro de 1945 (segunda). Portanto toda obra gigantesca do açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida (1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos flagelos das estiagens ( as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba, com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932. O Ministro Paraibano chegou a exercer o cargo simbólico de Governador Provisório do Norte do país, considerado que foi, um dos líderes civil da vitoriosa Revolução de 30, nas regiões Norte/Nordeste.
ANTECEDEDENTES:
No começo do século XX ( durante a década de 10) ocorreu uma preocupação com os aproveitamentos dos acidentes geográficos tipo garganta, ou seja, um boqueirão entre duas serras, para que fosse repressada como açudes públicos, tendo-se manifestado favorávelmente dois ilustres escritores brasileiros, o Sr .Euclides da Cunha falando que é importante o aproveitamento dos boqueirões na obra preventiva contra as secas, notadamente no Nordeste, reafirmou isto depois que viu a face dramática do povo sertanejo, no famoso episódio da "Guerra de Canudos"(1893-1897); o outro foi Sr. Irineu Ceciliano Pereira Jofilly(1843-1902) - escritor paraibano) que dizia que o boqueirão é um local feito pela natureza para uma barragem. Enfim os primeiros estudos realizados em Coremas-PB, para viabilidade do grande açude foram autorizados pelo governo federal em data de 08 de agosto de 1911 (terça), tendo efetivamente iniciado 10 dias depois e com conclusão em data de 30 de novembro de 1912 (sábado), o órgão que era a "Inspetoria de Obras Contra as Secas" (atual DNOCS). Tendo a frente seu diretor, muito competente, o Engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa (1º Diretor Geral), sendo o Presidente da República, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (1910-1914), depois fora os estudos arquivados até idos de 1932, quando o já citado ministro paraibano do Governo Vargas, tirou-os do mundo dos planos e dos projetos. Fazendo aparecer em pleno sertão da Paraíba uma obra admirável da engenharia brasileira.
A BARRAGEM DO AÇUDE DE COREMAS:
Foram necessárias quatro barragens para assegurar o imenso volume de água que se pretendia acumular no local, uma barragem principal no boqueirão e outras três auxiliares, em gargantas vizinhas. A data exata do início da construção ocorreu em 08 de abril de 1937 (quinta) e teve a conclusão precisa em 08 de maio de 1942 (sexta). A Barragem principal é de terra zoneada e provida de uma cortina impermeabilizadora de concreto armado, com 0,10 m de espessura na crista e 0,80 m na base, sendo pintadas as suas faces com inertol. Justaposta à cortina vem uma camada de areia grossa de 0,80m da espessura disposta verticalmente ao longo de sua face de jusante. O sistema de drenagem é composto de areia e de um lastro deste mesmo material em que é assente o maciço de terra de jusante da barragem, cuja saia é protegida por "rock-fill" de seção trapezoidal. O maciço de terra é composto a montante da cortina de material selecionado e a jusante da mesma de material de segunda ordem. A extensão pelo coroamento (barragem) tem um espaço de 1550 metros com altura máxima calculada em 50 metros, além de sua largura no coroamento ser de exatos 10 metros.
OBSERVAÇÃO:
Os estudos hidrológicos foram realizados pelo engenheiro Francisco Gonçalves de Aguiar com a precisão que os dados disponíveis na época puderam oferecer. Os dados de chuva foram obtidos por observação direta no período 1910-1940, em quatro postos no interior da bacia hidrográfica dos rios Piancó e Aguiar. As descargas máximas foram calculadas tendo em vista os níveis d'água máximos registrados e as precipitações observadas na bacia hidrográfica em função da maior altura da chuva ocorrida. De posse desses elementos foram calculadas as possibilidades das bacias hidrográficas dos citados rios, resultando para os dois açudes a capacidade total de 1.358.000.000 m³. A barragem de Coremas, ficou assim por alguns anos conhecida até que por ordem do diretor geral do DNOCS, Dr. Elísio Carlos Dale Coutinho (1954-1955) ocorreu a mudança para o nome oficial atual homenageando o seu construtor, o engenheiro Estevam Marinho (na época já falecido) em data de 08/julho de 1955 (sexta).
OS JOVENS ENGENHEIROS IDEALISTAS:
O açude de Coremas nasceu grande, imponente, considerado como um marco na engenharia nacional e portanto orgulho de toda uma geração de engenheiros brasileiros, muitos trabalharam nas diversas fases da construção, dentre eles destacamos, além do seu engenheiro-chefe Dr. Estevam Marinho (1896-1953), os engenheiros Renê Becker, José Correia de Amorim, Júlio Maranhão Filho, Manoel Santos de Figueira, Vilibaldo Coelho Maia, Egberto Carneiro da Cunha, Ivanildo Marinho Cordeiro Campos, Luciano Reis, Sebastião de Abreu, Otacílio dos Santos Silveira e Mario Brandi Pereira (os dois últimos fundaram o primeiro laboratório de Mecânica dos Solos do Brasil, em Coremas-PB) e finalmente o engenheiro Vitoriano Gonzalez y Gonzalez (espanhol radicado na Bahia) a quem coube concluir a obra da barragem de Mãe D'agua (1957).
A BARRAGEM DO AÇUDE DE MÃE D’ ÁGUA:
É do tipo submersível em concreto ciclópico com perfil Creager. No pé da jusante apresenta um dissipador de energia do tipo salto de esqui, que funciona como vertedouro do sistema. A descarga de fundo é formada por dois tubos de aço com diâmetro de 2,10 m e comprimento de 193,83 m alojados numa galeria de concreto armado em forma de arco. Com a barragem principal chegando ao término, teve logo em seguida o início as locações em Mãe D'água, no local conhecido por Riacho Seco (no rio Aguiar), isto em meados de outubro de 1941. Porém as fundações tiveram seu começo em 1943, entretanto a sua definitiva instalação da concretagem foi em data de 10 de novembro de 1948 (quarta) quando ocorreram 72 horas de trabalho sem interrupções, e terminando a solene conclusão,com a última camada de concreto armado, elevada pelo guindaste principal, conduzido na ocasião pelo Sr. Edvaldo Brilhante da Silva (conhecido por "Boinho") em data exata de 21 de Dezembro de 1957 (sábado). Recentemente, a barragem de Mãe D'água, recebeu o nome do Engº Egberto Carneiro da Cunha, numa justa homenagem (porém poucos tomaram conhecimento até hoje).
As bacias hidrográficas dos açudes Coremas e Mãe D'água são ligadas por um canal vertedor (sangradouro), formando então um conjunto ligado para efeito de sangria, ou seja, um lago único com uma superfície líquida de 9794 hectares, na cota de repleção máxima. Calculou-se a seção do canal de ligação de maneira a dar vazão nas condições mais desfavoráveis de ocorrência, a uma descarga máxima de reforço do Coremas para o Mãe D'água, ou seja, de 12 m³/s. Esta localidade chama-se, atualmente, "Sangradouro" nas próximidades do campo de aviação. Quando encontra-se cheio, todo o sistema Coremas-Mãe D'água durante os bons invernos, como os inesquecíveis anos de 1967 e 1985, a barragem de Mãe D'água vira um lindo ponto turístico da região, uma vez que a queda d'água proporciona um majestoso espetáculo visual, um fator de grande potencialidade turística a ser explorado pelo turismo local,
lembrando ainda a existência do túnel ligando as duas serras do boqueirão, dentro da própria barragem que é oca.
O MAIOR AÇUDE DO BRASIL
O açude de Coremas-PB foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo (1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985) construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino (teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.
O PROJETO DE IRRIGAÇÃO(CANAL COREMAS/SÃO GONÇALO):
Fazia parte realmente do projeto original, uma vez que o engenheiro Dr. Estevam Marinho (1896-1953) realizou as duas obras, e idealizou um sistema integrado porém entretanto não foi levado a termo e somente hoje (1996) voltou a despertar interesse nos políticos da região, especialmente os das áreas beneficiadas como São Gonçalo - Souza-PB. O último político de peso a encarar seriamente a viabilidade do projeto foi, o recém-falecido, governador Antonio Marques da Silva Mariz (1937-1995), porém seu vice, Dr. José Targino Maranhão encampou de imediato a iniciativa do político souzense. Conforme o projeto atualizado(os primeiros são da década de 40), o canal Coremas/São Gonçalo, constituirá na reversão de nossas águas que saem por Mãe Dágua, para irrigar cerca de 5 mil hectares de várzeas férteis na região polarizada por Souza-PB, a obra prevê a construção de 57 km de extensão de canais, está orçada atualmente em cerca de 58 milhões de Reais do Governo Federal. A obra constará de um canal propriamente dito, várias pontes, alguns túneis, etc. Ao que tudo indica beneficiará plantadores de cereais, hortaliças e ainda frutas tropicais.
CLIMA DA CIDADE DE COREMAS:
O nosso clima tem presença marcante do "tropical" com suas características de semi-árido, ou seja, bastante quente e seco, com as temperaturas variando entre a máxima de 34 co e a mínima de 23 co. O tradicional inverno, geralmente começa em fevereiro e termina em junho (ocorrendo as tradicionais chuvas do mês de janeiro). Possuindo assim, duas estações bem definidas:o inverno( irregular) e verão (na maior parte do ano).
AS FESTAS TRADICIONAIS:
A primeira grande festa que se comemora na cidade é o carnaval (normalmente no mês de fevereiro), é uma paixão de todo brasileiro, e não poderia ser diferente aos coremenses (Reinado de Momo). No início, as festividades foram realizadas na pracinha do DNOCS, com grande participação dos funcionários públicos ligados ao açude, e muitas outras pessoas vindas da cidade, principalmente os filhos de famílias influentes, muitos comerciantes, os profissionais liberais, os políticos, etc. Este local foi palco sagrado de inúmeras outras festas durante a década de 50, até os 70 (quando foi inaugurado o clube da cidade - ACRC em 1971). A cidade de Coremas sempre comemorou o carnaval de forma exultante e grandiosa, tanto que hoje é a maior dentre as realizadas no sertão paraibano, e ainda tem muito para crescer, na medida que a cidade toma consciência do imenso potencial turístico a desenvolver, onde todos sairão ganhando dinheiro desta população flutuante em nossas festas, ganhos no comércio local, na rede hoteleira, na prefeitura municipal, etc.
FONTES: Famup PBNet Edvaldo Brilhante O Bê-a-bá do Sertão
A princípio, gostaríamos de esclarecer a real função da Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, estabelecida pela Resolução 19, de 2001. Trata-se de um canal de interlocução entre a Câmara dos Deputados e a sociedade, sendo-nos possível repassar aos parlamentares o pensamento da população, particularmente em se tratando de temas de grande recorrência. Dessa forma, a Ouvidoria pode agir como intermediária para fornecer subsídios que permitam aos parlamentares adotar ou rever posicionamentos, conforme a argumentação apresentada pelos cidadãos.
A participação da Ouvidoria Parlamentar foi fundamental em episódios recentes de grande repercussão nacional como o cancelamento do aumento de 91% aos parlamentares; o fim da remuneração no caso de convocação extraordinária e a redução do recesso parlamentar. Como vê, nosso trabalho é bastante específico e relacionado ao processo legislativo e à atuação dos parlamentares. Analisar produções jornalísticas seja elas editoriais (fruto da opinião de profissionais ou colaboradores de jornais, revistas ou outros veículos de comunicação), sejam elas reprodução de acontecimentos em destaque na mídia, foge completamente à nossa competência regimental. É importante encaminhar suas idéias aos deputados de sua confiança e manifestar-se sobre o assunto, basta utilizar a página http://www.camara.gov.br, atalho "Deputados", onde poderá localizar os endereços eletrônicos de todos eles.
Atenciosamente, Assessoria da Ouvidoria Parlamentar Ouvidor-Geral Deputado Carlos Sampaio
Ouvidoria da Câmara dos Deputados Palácio do Congresso Nacional Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP 70160-900 Tel.: 0800 619 619 http://prod5.camara.gov.br/sisouvidor
SECOM Seção de Atendimento a População
Prezado Senhor Pedro Seveerino,
Recebemos sua mensagem e a encaminhamos à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e aos deputados federais eleitos pelo estado da Paraíba.
Colocamo-nos sempre à disposição e agradecemos o seu contato.
Central de Comunicação Interativa/Câmara dos Deputados Disque-Câmara 0800-619619 e cidadao@camara.gov.br
Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste do Brasil... Do atraso secular sócio-econômico-cultural... “
Entrevista de Ciro Gomes sobre a transposição do Velho Chico
TRANSPOSIÇÃO: INCRA E INTERPA CADASTRAM CERCA DE MIL IMÓVEIS
O trabalho de regularização fundiária do município de Monteiro-PB, na região da Borborema, por onde passará o canal que receberá as águas do Projeto de Integração do rio São Francisco às Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, está bem adiantado. A informação é do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, na Paraíba, (Incra), Frei Anastácio. Segundo ele, 967 Imóveis já foram cadastrados, correspondendo a uma área de 12.153 hectares, 4.762 hectares georreferenciados, 767 processos habilitados, 246 títulos da terra em processamento e 103 já emitidos.
A regularização das áreas está sendo realizada, desde o mês de junho de 2008, através de convênio no valor de R$ 3,2 milhões, assinado entre Incra e Interpa - Instituto de Terras e Planejamento Agrícola da Paraíba. Com o trabalho de geocadastro (georreferenciamento) está sendo realizado um mapeamento completo de todas as propriedades rurais do município de Monteiro.
Frei Anastácio explicou que o trabalho, fruto do convênio, está trazendo benefícios também para os proprietários rurais. Além de receberem o título da terra, eles ficarão aptos a participar das políticas públicas do governo federal, podendo obter recursos financeiros para investimentos em suas propriedades. A meta do convênio, que tem repasse de R$ 2,9 milhões do governo federal e R$ 300 mil do governo da Paraíba,é cadastrar três mil imóveis rurais e emitir o título da terra, numa área de 100 mil hectares.A previsão é de que o trabalho, em Monteiro, será concluído no mês de julho deste ano.
Depois serão assinados novos convênios que contemplarão os municípios de Bom Jesus, Poço de José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, Triunfo e Uiraúna que estão dentro do projeto de transposição de água do rio São Francisco.
O superintendente do Incra explicou que as atividades de georrefenciamento, cadastro e emissão de títulos estão sendo executadas pelo Interpa. "A responsabilidade do Incra é acompanhar e supervisionar todas as atividades, além de receber todo material que deverá ser entregue quando o convênio terminar", disse Frei Anastácio, acrescentando que o andamento do trabalho está dentro do cronograma planejado.Na última sexta-feira (9/01), foi realizada uma reunião de avaliação das metas executadas em 2008.Segundo a equipe de fiscalização do Incra, de agora em diante, os trabalhos tendem a se intensificar ainda mais para cumprimento do cronograma proposto.
O projeto de cadastro nacional de imóveis rurais é regularização fundiária consiste em implementar no território nacional um cadastro georreferenciado de terras e vincula-los ao registro público de propriedade, em conformidade com a Lei 10.267/2001, regulamentada pelos Decretos 4.449/2002 e 5.570/2005.