quarta-feira, 13 de agosto de 2008

TRANSPOSIÇÃO: AS OBRAS NO VELHO CHICO

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Afluentes do Rio São Francisco são revitalizados


As obras de transposição do Rio São Francisco estão caminhando em ritmo acelerado. Ao mesmo tempo, outros projetos buscam revitalizar os afluentes do "Velho Chico".

Há um visual diferente na zona rural do município de Luz, região do centro-oeste de Minas Gerais. O que parece dano ao solo é, na verdade, proteção. As cacimbas, assim como os montes de terra, são fundamentais para a preservação da água.
Há preocupação também com as nascentes. O agricultor Antônio Júlio de Oliveira cercou o local e plantou baqueara.

Na propriedade do agricultor Davi Chaves foram plantadas duas mil mudas, também próximo a uma nascente. O volume de água do açude já aumentou. “Estamos vendo as águas. Já segurou mais água. Não foi um ano que choveu muito. Foi um ano normal e já está água a mais”, falou.

Todas essas mudanças fazem parte do projeto de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional.



O objetivo do projeto é revitalizar o Córrego da Velha, afluente do Rio São Francisco.


Os primeiros resultados já estão bem visíveis. Basta observar a transparência da água.

Dá até para ver os peixes. O Córrego da Velha, que passa por Luz, depois de nove quilômetros vai desaguar no Rio São Francisco ainda em Luz.
O representante da Agência Nacional de Águas
:


Rossini Matos, fala sobre os resultados depois de um ano e meio de execução do projeto. “Dentro do programa de revitalização do São Francisco, na parte de controle do processo erosivo, Luz foi a cidade que primeiro encerrou as atividades e nós consideramos como satisfatórios os resultados”, concluiu.

Explosões, máquinas por todos os lados, milhares de toneladas de areia são tiradas e logo os canais vão se formando. Tropas do Exército e funcionários das empresas contratadas trabalham em ritmo acelerado. Esse é o cenário do Projeto de Integração do Rio São Francisco no município de Cabrobó, no sertão de Pernambuco.

“São 1,79 mil metros de canal mais o reservatório, que é bem extenso”, disse Andreos Souza, capitão do Exército.

Segundo o projeto do Ministério da Integração Nacional, o eixo norte:



Que sai dos arredores de Cabrobó, vai percorrer cerca de 400 quilômetros e levará água para os sertões de Pernambuco, sul do Ceará, região oeste da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Já o eixo leste, de floresta, vai beneficiar parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.


Dos R$ 5,2 bilhões, que é o investimento total para executar toda a obra de transposição, foram gastos R$ 28 milhões. Nos dois eixos, do norte e do oeste, são 600 quilômetros de obras.


São nove estações de bombeamento, que vão transferir a água do nível mais baixo para o alto. Serão construídas 30 barragens e vão variar no tamanho de acordo com as bacias existentes no local. Só na barragem de Tucutú a parede terá 2,5 mil metros de extensão.


A primeira etapa da obra de transposição deve ficar pronta em 2012.



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