quarta-feira, 24 de setembro de 2008

COMITÊ PRÓ-TRANSPOSIÇÃO ANUNCIA LANÇAMENTO DE REVISTA SOBRE O TEMA E DEZEMBRO





VÍDEO SOBRE...




COMITÊ PRÓ-TRANSPOSIÇÃO ANUNCIA LANÇAMENTO DE REVISTA SOBRE O TEMA E DEZEMBRO



Uma reunião do Comitê Estadual de Defesa do Projeto de Transposição do Rio São Francisco definiu que será lançada em dezembro a Revista Transposição. Com 20 mil exemplares da publicação será levada às escolas da rede pública e privada, como também para as universidades e faculdades de todo o Estado. A reunião aconteceu na noite desta terça-feira, 23, na sede da Famup (Federação dos Municípios Paraibanos), em João Pessoa. Nesta quarta-feira, 24, às 18h30, está agendada a segunda reunião. Os trabalhos foram coordenados pelo presidente do Comitê, arcebispo Dom Aldo Pagotto e pelo secretário, Chico Lopes. Participaram do encontro alguns jornalista que estiveram na caravana que visitou, em julho, o andamento das obras dos dois canais (Leste e Norte), responsáveis por levar uma pequena parte das águas do Rio São Francisco para mais de 500 municípios nordestinos. “A proposta da revista é fazer um resgate histórico do Comitê, entrevistar técnicos, políticos e personalidades envolvidas no processo da transposição e esclarecer à população o que realmente representa o Rio São Francisco para os quatros estados (Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco) beneficiados com uma das mais importantes obras do país que levará água para mais de 12 milhões de nordestinos”, comentou Dom aldo Pagotto. Debates – No dia 20 de outubro, dom Aldo Pagotto, Chico Lopes e o deputado federal, Marcondes Gadelha participam de uma mesa redonda, no Campus da Universidade Estadual de Catolé do Rocha. Na pauta, a transposição do Rio São Francisco.


FONTE:
WSCOM Online

sábado, 20 de setembro de 2008

O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...






VÍDEOS SOBRE...


Nordeste - Legião Urbana - Que país é esse?
http://www.youtube.com/watch?v=mm7KGCr6u4I

VIDAS SECAS-GRACILIANO RAMOS
http://www.youtube.com/watch?v=itxGbUxE8DQ&feature=related



Vidas Secas
http://www.youtube.com/watch?v=RwcemAqA9-c&feature=related









O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...
(NO TEMPO E NO ESPAÇO)





É de conhecimento de todos, que as chuvas no semi-árido do Nordeste do Brasil, é mal distribuída no tempo e no espaço... E que sua causa provável, talvez seja, devido a sua diversidade topográfica de sucessivas serras, planaltos e chapadas... Contrapondo a isto, existem as pequenas planícies, vales e depressões, caracterizando, portanto, a uma região de revelo heterogêneo, ou seja de altos e baixos...Contudo, se tivesse uma topografia só de planalto ou de planície, provavelmente, teria uma estação chuvosa regular. Um exemplo disto, é sobre a estação chuvosa da Amazônia, que é abundante, e estar dentro de uma imensa planície... Evidentemente, não só a planície amazônica, formou esta colossal Bacia Hidrográfica, que detém 11,6% de toda água doce superficiais da hidrosfera terrestre disponíveis ao homem. Sobretudo, devido a sua localização geográfica, por estar dentro dos trópicos, principalmente, na sua faixa equatorial, por ter verão o ano todo... Obviamente, tem um intenso e permanente calor, suscitando uma intensa evaporação das águas de sua bacia hidrográfica fluvial (que é imensa), mais (+) a evapotranspiraçao, através da fotossíntese desta grandiosa floresta Amazônica, afora as umidades vindas do oceano atlântico, que são canalizadas neste planisfério vasto ecossistema amazônico, favorecendo as chuvas...



Porventura, alguém perguntar, se a faixa equatorial africana, é tão chuvosa, quanto na faixa equatorial amazonense? É evidente que não., A faixa tropical africana, ou melhor, a faixa equatorial,*(nunca teve), não tem e nunca terá a prerrogativa natural de ter uma imensa bacia hidrográfica, como na Amazônia, **quase totalmente coberta por água, que torna susceptível a intensa evaporação, aonde não é água, é floresta (onde é o pulmão do mundo), que também, é susceptível a grande evapotranspiração, através da fotossíntese... Entretanto, todo continente africano, próximo ao litoral do oceano Indico, é cortado transversalmente do norte ao sul, por altos planaltos e montes, principalmente em sua faixa equatorial, onde fica o monte kilimanjaro, entre Uganda, Quênia e a Tanzânia, impossibilitando pelo visto, em parte, o avanço de massas úmidas para o interior do continente africano...E que por via de conseqüência, privando o continente africano de densas florestas, predominando as savanas africanas, que tem uma certa semelhança com o cerrado mato-grossense e a caatinga do sertão nordestino brasileiro...Privando também, de grandes bacias hidrográficas, que a grande maioria de seus rios, nascem e morrem, dentro próprio continente africano. Que dentro de pouquíssima exceção, se destaca o Rio Nilo, que nasce no Monte Ruvenzori em Uganda, atravessando o Sudão e o Egito, desaguando no Mar Mediterrâneo. Entretanto, entre os escassos recursos hídricos africanos, merece destaque o lago Vitória, o segundo do mundo, só perdendo para o lago Superior, que fica, entre o Estados Unidos (EUA) e Canadá. E mesmo assim, deve-se ressaltar, que o lago Vitória, fica em plena faixa equatorial africana, dentro do planalto dos grandes lagos, entre os Países de Uganda, Quênia e Tanzânia, e estar bem próximo a monte Kilimanjaro.

Outra região, que é duplamente beneficiada por chuvas de planície e de planalto, é o Pantanal Mato-Grossense. Por ter excelentes índices pluviométricos, e estar encostado (vizinho) a Bacia Platina, que tem vários rios caudalosos, como os Rios Paraná, Paraguai, e o Uruguai, que deságuam no Rio da Prata... Além das baias fluviais, lagos e lagoas, formando uma grande bacia hidrográfica, susceptível a uma intensa evaporação para a formação de chuva no Pantanal Mato-Grossense e até mesmo, na formação de chuvas no Planalto Central Brasileiro, precisamente nas serras do Roncador e do Caiapó, e que quase, como efeito dominó, as chuvas precipitadas sobre as referidas serras (do roncador e do caiapó), são drenadas para o próprio Pantanal Mato-grossense...




O semi-árido, ou melhor, o Polígono das Secas:


Compreende desde do Norte de Minas Gerais, indo até ao Piauí, incluindo até mesmo seu litoral e do Ceará, inclusive sua capital Fortaleza... Dentro do Nordeste, só o Estado do Maranhão, estar livre do polígono das secas, devido, receber influência da estação chuvosa do Meio-Norte, precisamente do estado do Pará. Em conseqüência disto, tem uma estação chuvosa abundante, para não dizer amazônica.

Segundo o dicionário Aurélio, semi-árido, que dizer, quase seco, de pouca umidade...Dentro da climatologia, regiões semi-áridas, são regiões de poucas chuvas...E que até mesmo em ano chuvoso, são chuvas mal distribuídas no tempo e no espaço... Agora como explicar a semi-aridez e estar dentro de um polígono? Este fenômeno de secas periódicas no Nordeste, provavelmente, se justifique devido à heterogeneidade de seu revelo, de serras e vales...As sucessivas cadeias de serras, como a chapada do Araripe, que se estende de

Pernambuco ao Ceará, o Planalto da Borborema, que vai desde da divisa da Paraíba, com o Rio Grande do Norte, até o extremo oeste de Pernambuco divisa com o Ceará, que se junta em cadeia com a serra do Araripe, e mais (+) a Chapada Diamantina na Bahia, fechando hermeticamente o polígono, formando o polígono das secas...Já referente, a semi-aridez no norte de Minas Gerais, é devido à conjunção das cadeias de Serras, desde da Serra da Canastra, localizada a sudoeste de Minas Gerais, com a Serra do Espinhaço (mais a leste), que por sua vez se junta à parte meridional da chapada Diamantina...




Pelo visto, essas sucessivas cadeias de serra, planalto e chapada (Araripe, Borborema e Diamantina), em anos de El Nino, vem obstruir (barrar) em parte, a passagem das umidades trazidas pelas frentes frias e/ou massas de ar úmidas oriundas do oceano Atlântico, principalmente de Janeiro a Março, para essas regiões sertanejas e norte de Minas Gerais. E até mesmo, algumas frentes frias e as massas de ar úmidas, que quando chegam ao norte de Minas Gerais e ao semi-árido nordestino, não encontram umidade suficiente para formação de chuvas, configurando deste modo, os anos de “estiagens”, ou melhor, de secas... E que, as poucas chuvas, que ocorrem nestas referidas regiões, em ano de “estiagem”, ou melhor, em ano de “El Nino”, são, justamente, em suas regiões serranas de planaltos e chapadas:



(que são os brejos do norte de Minas Gerais e os brejos nordestinos) e na sua faixa litorânea, desde do Piauí até a Bahia, exceto o norte de Minas Gerais, por não possui litoral. Talvez, por isso, explique, as irregularidades espaciais das chuvas no semi-árido brasileiro...

Gosto de citar, só como exemplo, que dentro da climatologia terrestre, existem diversas localidades e regiões, que são áridas e semi-áridas, devido a obstruções (barramentos) de correntes de umidades feitas pelas as serras, montanhas e cordilheiras para as suas regiões adjacentes e por via de conseqüência, formado deserto...Um exemplo mais palpável disto, é o deserto do Atacama no Chile, devido obstrução das umidades das correntes marítimas do Pacifico, pela Cordilheira dos Andes, que porventura, viria para este mencionado deserto chileno...

Já as irregularidades temporais das chuvas, decorrem dos anos de El Nino (de poucas chuvas) e La Nina (de muita chuva)...





É bom ressaltar, que em ano de El Nino, até na Amazônia, diminui a sua umidade relativa do ar, e que em conseqüência disto, diminui seus índices pluviométricos... Mais outra razão em ano de El Nino, da semi-áridez do polígono das secas. Até porque, as chuvas formadas dentro polígono das secas, principalmente de Março até Junho, recebem influência direta das convergências de umidades intertropicais, vindas da Amazônia...

Em suma, donde se conclui, que o El Nino e os Planaltos, as cadeias de Serras e as Chapadas, determinam a escassez de chuvas e suas irregularidades no tempo e no espaço, no semi-árido brasileiro...Na ausência do El Nino, atua o La Nina, que vem estabelecer as condições normais das estações chuvosas no nosso Semi-árido...Agora, entretanto, não vem explicar as causas, desta situação atípica dos três últimos Janeiros, de chuvas abundantes, bem acima da média histórica, principalmente em Janeiro de 2004...Alguns meteorologistas, defenderam algumas possíveis causas, dizendo que foi devido à conjunção dos sistemas atmosféricos, favoráveis a formação de chuvas abundantes, como, La Nina, frentes frias, vórtice de umidades intertropicais, etc... Não dizendo, as causas da conjunção desses mencionados sistemas atmosféricos...Quando interpelados, sobre as possíveis causas, desta “Conjunção atmosférica”, disseram que as causas desta mencionada conjunção atmosféricas, foram devido ao superaquecimento das águas do oceano atlântico tropical, principalmente na sua faixa equatorial, decorrente do intenso calor do verão no mês de Janeiro no Hemisfério Sul...Ora, desde os primórdios da civilização humana, depois da invenção do calendário para medição do tempo, e obviamente, com o conhecimento da Geografia, sabe-se, que existe o calor do verão em Janeiro no hemisfério sul...Partindo, deste pressuposto, pergunta-se, por quê, só nestes três últimos Janeiros, superaqueceu as águas do oceano atlântico tropical? Será que foi por causa do aquecimento global?. Se sim, ótimo (pelo menos no mês de Janeiro) para nós Nordestinos, e péssimo, para os Sulistas, Paulistas, Cariocas e uma grande parte dos Mineiros...Até porque o aquecimento global é crescente...Consubstanciando esta premissa, se vê que, são crescentes os índices pluviométricos no semi-árido brasileiro...E, uma prova inconteste disto, são os três últimos Janeiros (2002, 2003 e 2004)... Enquanto que, no Centro-Sul, nos respectivos meses e anos, ou seja, os Janeiros de 2002, 2003 e 2004, decresceram os seus índices pluviométricos...

















(*),(**)= Deve-se ressalvar, em dizer que, a faixa equatorial da continente africano,* nunca teve uma bacia hidrográfica, **quase totalmente banhada por água, como na bacia amazônica...Entretanto, se for considerar o planeta terra antes das deriva dos continentes na pangéia, continente antigo que, conforme certa teoria, era constituído pela reunião dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela fissura do bloco original. Só depois da deriva dos continentes, que se definiu a continentalidade das regiões do planeta Terra...Todavia, não só a faixa equatorial africana, como toda superfície terrestre, era coberta por água...Uma prova palpável disto, é que no monte Everest no Himalaia, a 8.868m de altitude, encontraram fósseis de peixes... Agora, como explicar, que depois da deriva dos continentes, veio aflorar a superfície terrestre, com se encontra hoje? E essa água que cobria toda superfície terrestre foi parar aonde?... E que, segundo a hidrologia, toda massa hídrica da hidrosfera terrestre, não diminui, só muda de local... Obviamente, com a deriva dos continentes (que existe até hoje), formou e ainda forma (considerando o tempo geológico), enormes abismo, na maioria deles, abissais, que são profundezas oceânicas, abaixo de dois mil metros e de enormes distancias de milhares de quilômetros, nesses abismos, sobretudo, entre a América do Norte e a Europa, e não menos grandioso, entre América do Sul e a África... Não entrando nos pormenores desta questão, só aí explica, para aonde foi a água que cobria toda superfície terrestre, antes da deriva dos continentes...






DO AUTOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 25.02.2004





sábado, 13 de setembro de 2008

TRANSPOSIÇÃO... “AONDE A ÁGUA VAI... A VIDA VAI ATRÁS...”



VÍDEOS SOBRE...



Água, Fonte de Vida!
http://br.youtube.com/watch?v=0VlQqZGjsik



ÁGUA DA VIDA
http://br.youtube.com/watch?v=SHU27J7pwNM&feature=related



Preserve a Água!
http://br.youtube.com/watch?v=-Suk6xARzWU&feature=related







TRANSPOSIÇÃO... “AONDE A ÁGUA VAI... A VIDA VAI ATRÁS...”

É inconcebível que a “Tese” de alguns estudiosos, principalmente, os “Biólogos”, de “Teorizarem” que com a “Integração da Bacia do São Franscisco com os Rios Intermitentes do Semi-árido do Nordeste Brasileiro Setentrional, ou melhor, de PE, PB, CE, RN... Gerará um impacto ambiental sem precedente para os ecossistemas semi-árido destes respectivos Estados receptores das águas do São Francisco...”

Como se fossem as águas do São Francisco, “Envenenadas”, ou na melhor das hipóteses... Levaria vidas “Exóticas”, que iriam impactar ou, melhor, depredar já escassa biodiversidade dos sertões dos Estados receptores da Transposição...Justificada pela absurda “Teoria Biológica” de que, levando água a um ambiente onde ela é escassa, poderia ocasionar o aparecimento de uma espécie exótica de planta... Que por alopatia poderia eliminar as plantas endêmicas do clima desta região...Como o ecossistema do Semi-árido do Nordeste do Brasil, não fosse um só, ou seja, fosse completamente diferente, como por exemplo, um “Ecossistema Amazônico...”



Mas, mesmo assim, nunca é demais... “A Biodiversidade...” Se não existiria o próprio ecossistema amazônico...Aonde funciona harmoniosamente, a “Alelopatia”, que segundo o Dicionário Aurélio, é a ausência de conflitos entre os espécimes, bom entendimento...Para não dizer, conviver reciprocamente..


Tudo isto mostra ao meu vê, a destemperança, da “Turma do Contra”, a Transposição...Como se fosse a “Integração” dessas referidas bacias hidrográficas do nordeste brasileiro...Responsável pela a “Causa”... Do pré-anunciado, num futuro não muito longe, do “Deserto do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro...” Pelo contrario, caso, não se faça, esta tão anunciada, necessária e imprescindível, Integração (Interligações) das Bacias Hidrográficas do Semi-Árido Brasileiro... Até mesmo, se possível, e é possível, com Rio Parnaíba no Piauí...Só assim, deixaremos de sermos, num futuro... Tão anunciado... De o Polígono das secas, que é o semi-árido do nordeste do Brasil, ser uma região inóspita...






Só através da Transposição: aonde a água vai, a vida vai atrás...



Só assim, a partir da aplicabilidade desta premissa, o sertanejo do nordeste do Brasil, sairá deste secular flagelo das secas...E é bom ressaltar, que esta premissa abordada anteriormente, foi inspirada naquele ditado popular, aonde diz: Aonde a Vaca vai... O boi vai atrás...Aonde denota, que obviamente, a vida Bovina se perpetua através deste ritual...Que não é diferentemente, a esta premissa, Aonde a Água vai...”, A Vida vai Atrás...”, Que pelo menos os contrários a transposição, pensem nisso!...





DO ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 22/10/2005




quarta-feira, 10 de setembro de 2008

AVANÇOS DOS PROJETOS SÃO FRANCISCO SÃO APRESENTADOS NO SENADO FEDERAL




VÍDEOS SOBRE...



Brasília - Nesta terça-feira (09/09), o secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Luiz Antonio Souza da Eira, e o secretário de Infra-Estrutura Hídrica, João Santana, participaram de audiência pública realizada pela comissão temporária externa do Senado criada para acompanhar o Projeto São Francisco.

O secretário-executivo Luiz Antonio destacou que o Projeto São Francisco vai além da integração de bacias hidrográficas, abrangendo o Programa de Revitalização, o Programa Água para Todos e mais 36 programas ambientais. “É um projeto que visa a segurança hídrica na região”, destacou. Em seguida, entregou ao presidente da comissão, senador Cícero Lucena (PSDB/PB), um vídeo sobre o Projeto São Francisco.

João Santana apresentou os avanços das obras e do Programa de Revitalização do rio São Francisco. A obra prevê a construção de dois canais, os eixos Norte e Leste, que levarão água para os Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará. De acordo com o último relatório de ação do Projeto, dos R$ 5 bilhões garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 2,11 bilhões já foram contratados.

No Eixo Leste (220 km), que beneficiará os Estados da Paraíba e Pernambuco, o Batalhão de Engenharia do Exército já executou 21,3 % do canal de aproximação de 5,8 km e 53,5 % da Barragem de Areias. O Eixo Norte (402 km) atenderá os Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte e já tem executados 23,9 % do canal de aproximação de 2,1 km e 40,4% da Barragem de Tucutu.

Serão implantados 36 Programas Básicos Ambientais (PBAs), que visam a eliminação, minimização e controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do empreendimento. O avanço desses projetos está em 45%.

Encontram-se em processo de licitação projetos para a construção de 340 casas de alvenaria em 17 comunidades Quilombolas, localizadas nos municípios pernambucanos de Cabrobó, Salgueiro, Carnaubeira da Penha, Floresta, Custódia e Mirandiba, e para construção de casas de alvenaria, Sistema de Esgotamento Sanitário e de Abastecimento de Água e postos de saúde para a comunidade indígena.

Ao final da apresentação, os senadores expuseram suas dúvidas e observações sobre os dados apresentados e receberam o convite do secretário João Santana para visitar os locais das obras.

O senador Lucena aceitou o convite e agradeceu a presença dos representantes do Ministério da Integração Nacional.


FONTE:
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO


terça-feira, 2 de setembro de 2008

O VISIONÁRIO DO CARIRI PARAIBANO







VÍDEOS SOBRE...

Cabaceiras - Encanto do Cariri (parte 1)
http://br.youtube.com/watch?v=2G5k9ZWH9HM&feature=related


Cabaceiras - Encanto do Cariri (parte 2)
http://br.youtube.com/watch?v=EKOiKiwJyPM



Ariano Suassuna
http://br.youtube.com/watch?v=msKQmyIMS5g









O VISIONÁRIO DO CARIRI PARAIBANO
* ESCRITO POR IVALDO GOMES

Eu e minha mania de remar contra a maré. E ela chama-se Ariano Suassuna:


A maré da vez. Mas estou interessado em ressaltar, enaltecer outro paraibano arretado, também de Taperoá:


Ele não é autor de obras de cal e gesso, muito menos de papel e tinta. Mas é seguramente uma das melhores cabeças da Paraíba na e da atualidade.
*BALDUINO LÉLIS:



Deveria ter sido sempre levado mais a sério. O maior defeito de Balduino Lélis (se é que ele possui um defeito a ser destacado) é ser desapegado. É um visionário que enxerga as coisas no futuro do presente. Sabe do passado como ninguém. Vive um presente de olho no futuro, faz e propõe coisas que levaremos décadas para entendê-las em sua dimensão. É uma espécie de Leonardo da Vinci em pleno cariri paraibano.

É de Balduino Lélis a idéia de se ter/realizar uma Universidade Leiga do Trabalho:

Em pleno coração do cariri. Onde os ofícios possam ser repassados de uma geração para outra e ai sim garantir que a cultura do fazer de hoje e ontem possam acontecer no futuro. É dele a primeira tentativa paraibana de estabelecer um laboratório em fitoterápicos, onde as raízes e as ‘meizinhas’ de nossas avós pudessem sobreviver à alopatia (remédio químico) que tomou conta do mundo. Com ele vi nascer quatro museus temáticos. Os de Monteiro, Cabaceiras, Sumé e Taperoá. Foi com ele que aprendi que o que vale é o que está dito e nem sempre o que está escrito.

Quando vejo Ariano Suassuna sendo reverenciado e reconhecido por todos (nada mais justo), fico a cobrar-me (a cobrar de todos) o porquê de não se dá a mesma importância também a Balduino Lélis? Um criador, inventor, doutor da história, geografia, das artes e da reminiscência cararizeira. Folclorista, professor, colecionador, pregustador das coisas e da cultura do nordeste. Falar em Taperoá e não falar em Ariano Suassuna, Balduino Lélis, Manoelito Vilar, Vital Farias, é a mesma coisa que falar de Paris e esquecer do Museu do Louvre e da Torre Eifel. Mas cadê o reconhecimento público dessa figura fantástica que fez do seu ‘que fazer’ um testemunho de humildade, compreensão e visionice? A Paraíba precisa reconhecer e enaltecer a contribuição inestimável de Balduino Lélis ao pensamento contemporâneo da Paraíba.

Não sei por onde ele anda. Pois faz uns cinco anos que não nos vemos. Não sei como tem vivido e o que faz no momento. Com certeza deve andar de lá pra cá, em seu cariri velho de guerra, a propor soluções para que homens e mulheres possam viver melhor. Quando desci pela primeira vez na sua Taperoá e vi e vivi a Universidade Leiga do Trabalho que ele fez com seus próprios recursos, disse pra Ana Maria, minha companheira de estrada: esse cara é doido. Pois só um doido faria tudo isso dessa forma. Mais foram os ‘doidos’ que fizeram o mundo avançar. Quando fecho os olhos e me deixo invadir pela imagem desse homem fantástico que o barro do cariri conseguiu produzir, me encho de orgulho de ter podido desfrutar da sua amizade e da sua genialidade.

TAOEROÁ! TAPEROÁ! TAPEROÁ! TAPEROÁ!...
O que tens a esconder para produzir filhos tão ilustres? E viva...
Ariano Suassuna!
Balduino Lélis!
Manoelito Vilar! Vital Farias!

VIVA O CARIRI PARAIBANO!


*ESCRITOR IVALDO GOMES

FONTE: HERMES DE LUNA
16/06/2007 às 14:58



* BALDUÍNO LELIS,
ESTÁ INAUGURANDO NESTA QUARTA FEIRA(03.09.2008)
EM TAPEROÁ-PB.
O MUSEU DA ÁGUA E DA VIDA DO SEMI-ÁRIDO.